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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Publicado 15.08.2023, 06:32
© Reuters
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com – Wall Street cai antes da divulgação dos principais dados de vendas no varejo, bem como dos resultados da varejista de artigos de decoração Home Depot. A China corta as taxas de juros para ajudar na recuperação econômica, a Rússia aumenta as taxas para sustentar o rublo, enquanto a economia do Japão se recupera. No Brasil, varejista Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) reporta piora anual no prejuízo.

1. Vendas no varejo e lucros da Home Depot em foco

Os EUA divulgarão os dados de julho vendas no varejo no final da sessão, que devem mostrar uma recuperação na demanda no início do terceiro trimestre, após um aumento menor do que o esperado em junho.

Os analistas estão esperando um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,4% em relação ao mês anterior.

Além disso, os lucros trimestrais de várias das maiores varejistas dos EUA serão divulgados esta semana, começando pela Home Depot antes da abertura na terça-feira.

Espera-se que a varejista de artigos para casa reporte lucro por ação de US$ 4,46 sobre uma receita de US$ 42,2 bilhões, e os analistas estarão atentos para ver como as vendas nas mesmas lojas se saíram e o que os executivos dizem sobre os gastos dos proprietários de casas do tipo "faça você mesmo".

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A Telsey rebaixou a empresa de "Outperform" para "Market Perform" no final da semana passada, dizendo que "espera que a Home Depot sofra uma desaceleração um pouco mais acentuada relacionada às fracas tendências do mercado imobiliário".

Os relatórios de lucros dos varejistas nesta semana podem confirmar as expectativas sobre as tendências de gastos dos consumidores rumo aos meses cruciais de vendas de fim de ano neste outono.

Os futuros dos EUA recuaram na terça-feira, antes da divulgação dos principais dados de vendas no varejo e dos lucros trimestrais de uma série de gigantes do varejo.

Às 8h (de Brasília), o contrato Dow futuros havia caído 0,60%, o S&P 500 futuros caiu 0,57%, e o Nasdaq 100 futuros recuou 0,61%.

Os maiores varejistas dos EUA devem divulgar seus resultados esta semana, o que dará aos investidores uma visão importante sobre a saúde dos gastos dos consumidores, um dos principais impulsionadores da economia americana.

A Home Depot (NYSE:HD) começa a divulgação mais tarde, enquanto a Target (NYSE:TGT) apresentará seus resultados antes da abertura do mercado na quarta-feira, seguida um dia depois pelo Walmart (NYSE:WMT). Outros grandes varejistas, como a Macy's (NYSE:M), Nordstrom (NYSE:JWN), Kohl's (NYSE:KSS) e Lowe's (NYSE:LOW) apresentarão seus relatórios nas próximas semanas.

O sentimento entre os investidores globais melhorou em agosto, atingindo o nível menos pessimista desde fevereiro de 2022, mostrou uma pesquisa do Bank of America na terça-feira.

Dito isso, a confiança pode ser afetada pela notícia de que o Banco Central da Rússia aumentou sua taxa básica de juros em 350 pontos-base, para 12%, no início da sessão, um movimento emergencial para tentar interromper o enfraquecimento do rublo.

2. Dólar atinge nova alta após o corte da taxa da China

O dólar, moeda porto-seguro, atingiu um novo recorde de alta durante a noite, após o banco central da China ter cortado inesperadamente as taxas de juros para tentar apoiar uma economia que luta para se recuperar do impacto da covid.

O Banco Popular da China cortou as principais taxas de juros pela segunda vez em três meses, reduzindo a taxa de sua linha de crédito de médio prazo de um ano em 15 pontos-base, de 2,65% para 2,50%.

Às 8h, o índice dólar, que acompanha o dólar contra uma cesta de seis outras moedas, era negociado 0,14% mais baixo, a 102,912, depois de atingir uma alta de um mês e meio, a 103,46, na segunda-feira.

Os dados divulgados logo após a decisão do PBOC mostraram uma desaceleração em produção industrial e vendas no varejo em julho, levantando mais preocupações sobre o crescimento global e aumentando a demanda pela percepção de segurança dos ativos denominados pela moeda de reserva global.

3. A economia do Japão ganha vida

A economia japonesa está começando a mostrar alguns sinais de vida, depois que os dados do Produto Interno Bruto mostraram que o crescimento anualizado subiu para 6% no segundo trimestre, bem acima dos 3,1% esperados.

Essa foi a expansão mais rápida desde o último trimestre de 2020 e seguiu-se a uma expansão revisada de 3,7% em janeiro-março.

O crescimento foi em grande parte impulsionado pelas exportações, impulsionado pelo turismo e pelas vendas de automóveis devido a um fraco iene, e será bem recebido pelos formuladores de políticas, uma vez que a inflação está começando a subir após décadas de política monetária ultrafácil.

Entretanto, nem tudo foram boas notícias, pois o consumo privado, que representa mais da metade da economia, caiu 0,5% em relação ao trimestre anterior no mesmo período, uma vez que os consumidores japoneses enfrentaram dificuldades com os aumentos de preços de alimentos e eletrodomésticos.

4. Mercado de petróleo recua

Os preços do petróleo recuavam na terça-feira, com os investidores tentando digerir tanto um corte surpreendente nas taxas da China quanto os dados econômicos fracos do maior importador de petróleo do mundo.

Às 8h, os contratos futuros do petróleo dos EUA estavam 1,13% mais baixos, a US$ 81,58 por barril, enquanto o contrato do Brent caiu 0,88%, para US$ 85,45 por barril.

Dados fracos da produção industrial e das vendas no varejo, divulgados na segunda-feira, mostraram que o crescimento da segunda maior economia do mundo desacelerou ainda mais no mês passado, provavelmente reduzindo a demanda por petróleo.

As atenções se voltarão para o mercado dos EUA, com a divulgação de dados de estoques do grupo industrial Instituto Americano do Petróleo no final da sessão, como um precursor dos dados oficiais de estoques dos EUA Administração de Informações sobre Energia na quarta-feira.

O API relatou um aumento de pouco mais de 4 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA na semana passada.

5. Prejuízo da Magazine Luiza aumenta

A varejista Magazine Luiza reportou um prejuízo líquido ajustado de R$198,8 milhões no segundo trimestre deste ano, uma piora de 77,3% frente igual período do ano passado, apontou balanço divulgado nesta segunda. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado totalizou R$439,8 milhões, queda de 10,6% na mesma comparação. A receita líquida atingiu R$8,57 bilhões, 0,1% a mais do que no 2T22.

Além disso, a taxa de inadimplência de curto prazo passou para 3,5% ao final de junho, contra 3,7% em março e 3% em junho de 2022. Já as provisões para inadimplência da financeira Luizacred atingiram R$633,9 milhões, contra R$558,7 milhões entre abril e junho do ano passado.

Às 8h (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) estava estável no pré-mercado.

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