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Publicado 09.04.2024, 05:42
Atualizado 09.04.2024, 07:55
© Reuters

Por Peter Nurse e Jessica Bahia Melo

Investing.com – Os investidores seguem atentos às declarações dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre possíveis cortes nas taxas de juros antes da divulgação dos principais dados de inflação nos EUA.

No cenário corporativo, a Taiwan Semiconductor Manufacturing atingiu um novo recorde de alta, enquanto o HSBC deverá registrar um grande prejuízo antes de impostos com a venda de sua unidade na Argentina.

No Brasil, a meta fiscal de 2025 pode ser revista antes do envio do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) até o dia 15.

CONFIRA: Calendário econômico do Investing.com

1. O discurso do Fed continua em foco

O discurso do Fed continua sendo um fator fundamental nesta semana, seguindo o relatório de empregos payroll de sexta-feira e antes da divulgação dos dados mais recentes sobre a inflação nos EUA na quarta-feira.

Recentes sinais de uma economia forte nos EUA, apesar do ciclo prolongado de aumento das taxas de juros pelo Fed, levaram os investidores a reduzir significativamente suas expectativas de quanto o Fed reduzirá as taxas de juros este ano.

Na segunda-feira, os contratos futuros do Fed para dezembro refletiam expectativas de cerca de 60 pontos-base em cortes de juros este ano, em comparação com cerca de 150 pontos-base que foram precificados no início de 2024. Isso ocorreu mesmo com a projeção do Fed de que reduzirá as taxas em 75 pontos-base este ano.

Os líderes do Fed têm alertado sobre o risco de cortar as taxas de juros muito cedo, com Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, até mesmo mencionando na semana passada a possibilidade de não haver reduções este ano.

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No entanto, o tom parece ter se tornado mais suave esta semana, com James Bullard, ex-presidente do Fed de St. Louis, declarando que espera três cortes nas taxas de juros este ano, à medida que a inflação se aproxima da meta do banco central.

Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, também afirmou que o banco central dos EUA deve avaliar por quanto tempo mais poderá manter sua atual postura em relação à taxa de juros sem prejudicar a economia.

Os futuros das ações dos EUA ficaram praticamente inalterados nesta terça-feira, em meio a negociações cautelosas antes da divulgação dos principais dados de inflação.

Às 7h50 (de Brasília), o contrato Dow futuros estava em queda de 0,08%, o S&P 500 futuros recuava 0,05%, e o Nasdaq 100 futuros perdia 0,07%.

Os principais índices de Wall Street fecharam perto da estabilidade na segunda-feira, com os investidores cautelosos em fazer grandes apostas antes da divulgação dos dados de inflação na quarta-feira, que pode determinar a perspectiva de cortes nas taxas de juros.

A lista de dados econômicos está tranquila na terça-feira, com o foco voltado não apenas para os números da inflação na quarta-feira, mas também para a ata do Fomc referente à reunião de março, em que as autoridades continuaram a esperar três cortes para este ano, embora com menos convicção em relação à sua previsão do final do ano passado.

A nova temporada de lucros trimestrais também deve começar a todo vapor nesta semana, com os relatórios dos principais bancos sendo divulgados na sexta-feira.

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ACOMPANHE: Cotações das ações americanas

2. As ações da TSMC atingem seu ponto mais alto de todos os tempos

O único caminho parece ser para cima para a Taiwan Semiconductor Manufacturing (NYSE:TSM), com as ações da fabricante de chips atingindo um novo recorde de preços na terça-feira.

Isso ocorreu após a notícia de que o Departamento de Comércio dos EUA concederá a ela um subsídio de US$ 6,6 bilhões para uma fábrica de semicondutores avançados em Phoenix, Arizona, para produzir a tecnologia de 2 nanômetros mais avançada do mundo. A fabricante de chips também estava qualificada para receber até US$ 5 bilhões em empréstimos de baixo custo.

"Esses são os chips que sustentam toda a inteligência artificial e são os componentes necessários para as tecnologias que precisamos para sustentar nossa economia e, francamente, um aparato militar e de segurança nacional do século XXI", disse a secretária de comércio Gina Raimondo em um comunicado.

As ações da TSMC de Taiwan saltaram cerca de 4%, atingindo um recorde de alta de T$ 817,0, enquanto os American Depository Receipts da TSMC subiram 1% nas negociações da madrugada - ambos estão mais de 30% mais altos até agora este ano.

A TSMC é uma fornecedora importante para gigantes da tecnologia, incluindo a Nvidia (NASDAQ:NVDA) e a Apple (NASDAQ:AAPL), e tem sido uma das principais beneficiárias do interesse global aparentemente insaciável em inteligência artificial.

3. HSBC enfrenta perdas com a venda de sua unidade na Argentina

O HSBC (LON:HSBA) está se preparando para sair da Argentina, enfrentando um golpe significativo no processo, à medida que o banco vende sua unidade na América Latina em um esforço para simplificar suas operações.

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O gigante bancário com sede no Reino Unido anunciou na terça-feira que havia firmado um acordo vinculativo com o Grupo Financiero Galicia, um grupo financeiro privado, para vender seus negócios na Argentina por US$ 550 milhões, resultando em uma perda antes dos impostos de US$ 1 bilhão com a venda.

Junto com a perda antes dos impostos, que o banco reportará no primeiro trimestre de 2024 após a venda, o HSBC também reconhecerá pelo menos US$4,9 bilhões de perdas históricas acumuladas em reservas de conversão de moeda estrangeira.

Essa ação faz parte de uma grande reestruturação, com o HSBC recentemente concluindo a venda de suas operações canadenses para o RBC, enquanto busca focar mais em seus principais mercados na Ásia e na Europa.

4. Preços do petróleo se recuperam

Os preços do petróleo subiam na terça-feira, recuperando parte das perdas da sessão anterior, devido ao aumento da incerteza sobre um possível cessar-fogo no conflito entre Israel e Hamas.

Às 7h50, os futuros do petróleo dos EUA eram negociados com alta de 0,05%, a US$86,47 por barril, enquanto o contrato do Brent subia 0,13%, para US$90,50 por barril.

Uma nova rodada de discussões sobre o cessar-fogo entre Israel e Hamas no Cairo encerrou uma recuperação de várias sessões na segunda-feira, mas a perspectiva de um cessar-fogo imediato permanece incerta, uma vez que as duas partes não conseguiram chegar a um acordo, apesar dos repetidos esforços para intermediar a paz.

Os preços do petróleo permaneceram próximos das máximas de cinco meses, apoiados pela ideia de que quaisquer cortes na produção da região rica em petróleo provavelmente restringiriam ainda mais os mercados globais de petróleo.

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No entanto, os ganhos são modestos nesta terça-feira, antes da divulgação dos principais dados de inflação dos EUA e da China no final da semana, bem como dos dados do setor sobre os estoques de petróleo bruto dos EUA no final da sessão.

CONFIRA: Cotação das principais commodities

5. Meta fiscal brasileira pode ser revista

Com dificuldade para atingir as metas fiscais, incluindo de zerar o déficit fiscal em 2024 e atingir superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, o mercado aguarda uma possível revisão por parte do Ministério da Fazenda antes do envio do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 com a meta de resultado primário para o próximo ano.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diante de algumas pendências com o Congresso, o governo precisa estabelecer uma meta fiscal “factível” para 2025. A equipe econômica aguarda tramitação de projetos para definir um valor.

“Estamos esgotando o tempo para fazer as contas necessárias para fixar uma meta fiscal factível à luz do que aconteceu de um ano para cá”, destacou Haddad ontem.

“Vamos nos lembrar que essa meta foi anunciada em março do ano passado, quando foi apresentado o marco fiscal”, recorda o ministro da Fazenda.

Na opinião da Genial Investimentos, a “aliança informal entre o governo e os presidentes do Senado e da Câmara dos deputados que viabilizou a aprovação de medidas de aumento de impostos ao longo de 2023 está se esgotando”, apontou José Márcio Camargo, economista-chefe.

Às 7h50 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) subia 0,46% no pré-mercado.

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Últimos comentários

Enquanto a mídia corporativa daqui se interessa com a dívida pública do Brasil, a dos EUA aumentou em +1,1 TRILHÃO de dólares só nessa metade do ano fiscal, segundo estimativas do CBO ( explico: é metade do ano fiscal, porque nos EUA o ano fiscal começa em outubro e a metade se deu em fevereiro, mas é o resultado é divulgado 1 mês e pouco depois, o que corresponde a abril). EUA estão num espiral sem volta. FED ano passado lançou 21 trilhões de dólares em dívida pública via novos títulos para buscar financiamento para que a máquina pública estadunidense não entre em colapso, mesmo assim foi insuficiente e a dívida cresceu em + 1,1 TRILHÃO de dólares, conforme dizeres do CBO. Vamos ver onde essa bola de neve vai parar, mas o Mercado não divulga isso😏
corretor deu uma bagunçada: ...mas o resultado é divulgado 1 mês e pouco depois...
Dessa vez os números e o conceito parecem corretos e, muito provavelmente, a curto prazo o que acontece é a desvalorização do dólar. A longo prazo EUA serão obrigados a cortar gastos até zerar o déficit fiscal deles e renegociar a própria dívida. DUVIDO QUE VENHA CAOS, mas se vier sobra pra TODOS incluindo nós e os chineses
Será que o drogado Sul Africano vai atacar com mentiras a soberania da China? 🤪😝🤮🤣🤣🤣🐂🐃🐄
sorriso 😃
Dinheiro do governo federal acabando com a gastança? Preparem-se! A quebra da economia é proposital ou incompetência ou.....?
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