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Publicado 02.10.2024, 08:00
© Reuters
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- Os investidores observam a violência contínua no Oriente Médio. O Irã afirma que seu bombardeio aéreo contra Israel terminou, embora os líderes israelenses tenham prometido uma resposta ao ataque. O ataque, por sua vez uma retaliação aos ataques israelenses contra o Hezbollah, com sede no Líbano, prejudicou as ações em Wall Street na sessão anterior. No Brasil, Moody's eleva nota, tornando país mais próximo do grau de investimento.

CONFIRA: Calendário Econômico do Investing.com

1. Futuros em baixa com debate Vance-Walz em foco

Os futuros de ações dos EUA apontaram para baixo na quarta-feira, com os investidores preocupados com a escalada das tensões no Oriente Médio, que pesaram fortemente sobre as ações na sessão anterior.

Às 7h55 (de Brasília), o contrato Dow futures havia caído 0,3%, o S&P 500 futures havia perdido 0,1%, e o Nasdaq 100 futures havia caído 0,1%.

Na terça-feira, os principais índices de Wall Street caíram, arrastados por um ataque de mísseis iranianos contra Israel. O índice de 30 ações Dow Jones Industrial Average caiu 174 pontos, ou 0,4%, o índice de referência S&P 500 caiu 54 pontos, ou 1,0%, e o índice de alta tecnologia Nasdaq Composto recuou 279 pontos, ou 1,5% - embora os índices tenham terminado fora de suas mínimas durante o dia.

Apesar da fraqueza mais ampla do mercado, as ações de grupos de energia subiram, refletindo um salto nos preços do petróleo. As ações de defesa, incluindo Northrop Grumman (NYSE:NOC) e Lockheed Martin (NYSE:LMT), também subiram.

Ainda em pauta, os candidatos à vice-presidência dos EUA JD Vance e Tim Walz discutiram sobre as qualidades de seus respectivos companheiros de chapa e as realizações dos dois últimos governos em seu único debate na terça-feira.

Vance, o candidato republicano à vice-presidência de Donald Trump, apresentou uma defesa polida do ex-presidente, apoiando seu histórico econômico em particular.

Walz, que está na chapa com a democrata Kamala Harris, foi mais hesitante no início do debate, mas encontrou seu ritmo quando criticou a repetida negação de Trump de que havia perdido a disputa presidencial de 2020.

Embora a conversa tenha ficado acalorada em alguns momentos, o encontro como um todo foi notável por seu tom relativamente civilizado em comparação com uma troca anterior no palco entre Trump e Harris no mês passado.

ACOMPANHE: Monitor de juros do Fed

2. Irã diz que ataque com mísseis contra o Irã terminou

O Irã afirmou que sua barragem contra Israel - a maior já realizada contra o país - terminou, mas alertou que retomará o ataque se houver novas provocações.

Enquanto isso, Israel pode lançar uma resposta "significativa" nos próximos dias, que pode ter como alvo instalações de produção de petróleo dentro do Irã e outros locais estratégicos, de acordo com o site de notícias americano Axios.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu uma retaliação aos ataques aéreos de Teerã, dizendo em um comunicado na terça-feira que o Irã "cometeu um grande erro" e "pagará por ele".

Os EUA também disseram que haverá "graves consequências" para as ações de Teerã, com o secretário de Defesa Lloyd Austin acrescentando que Washington está "bem posicionado" para defender seus interesses no Oriente Médio.

O ataque do Irã foi provocado por recentes ataques de Israel ao Hezbollah, com base no Líbano, bem como pela guerra em curso em Gaza, segundo Teerã. Os EUA, as Nações Unidas e a União Europeia pediram um cessar-fogo no Líbano, mas os combates continuaram na quarta-feira.

CONFIRA: Cotação das ações dos EUA na pré-abertura em Wall Street

3. Petróleo sobe em meio à violência no Oriente Médio

Os preços do petróleo subiram nesta quarta-feira, dando continuidade aos fortes ganhos da sessão anterior, já que as crescentes tensões no Oriente Médio aumentaram as preocupações de que a produção de petróleo bruto poderia ser interrompida nessa região rica em petróleo.

Às 7h57, o contrato Brent subiu 3,25%, para US$ 75,95 por barril, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) foram negociados em alta de 3,52%, a US$ 72,29 por barril. Ambos os índices de referência do petróleo subiram mais de 5% na terça-feira, após o ataque do Irã a Israel.

Em outros lugares, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, conhecidos como OPEP+, devem se reunir no final da sessão, mas nenhuma mudança na produção é esperada até o momento.

Os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram em cerca de 1,46 milhão de barris na semana encerrada em 27 de setembro, em comparação com as expectativas de um declínio de cerca de 2,1 milhões de barris, de acordo com dados do American Petroleum Institute. O relatório oficial de estoques do governo deverá ser divulgado na quarta-feira.

CONFIRA: Cotação das principais commodities

4. Nike descarta guidance anual

As ações da Nike (NYSE:NKE) afundaram no pregão de horário estendido depois que a fabricante de roupas esportivas dos EUA retirou sua previsão financeira para o ano inteiro e registrou uma queda de 10% na receita trimestral.

A Nike, sediada no Oregon, disse que as vendas caíram para US$ 11,59 bilhões durante os três meses até o final de agosto. Os analistas consultados pelo Investing.com haviam previsto US$ 11,65 bilhões. O lucro líquido, por sua vez, caiu 28%, para US$ 1,1 bilhão.

Os resultados foram obtidos em um momento em que a Nike passa por uma mudança em seu nível executivo, em que o chefe John Donahoe será substituído pelo veterano da empresa Elliott Hill. Donahoe supervisionou um período de fraco desempenho, alimentado pela forte concorrência no mercado global de tênis, que movimenta US$ 150 bilhões por ano.

O diretor financeiro Matthew Friend disse que a decisão da Nike de descartar sua orientação para o ano fiscal de 2025 se deve à transição de liderança que se aproxima. Em vez disso, a Nike fornecerá previsões trimestrais, acrescentou Friend, com a empresa esperando relatar um declínio de 8% a 10% nas receitas no atual período de três meses.

LEIA MAIS: Risco fiscal segue elevado mesmo com arrecadação forte, alerta Itaú

5. Moody's eleva nota do Brasil

A agência de classificação de risco Moody's elevou a nota de crédito brasileira de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva. Dessa forma, o país fica mais próximo, apenas a um degrau do almejado grau de investimento.

Crescimento forte e de reformas fiscais e econômicas motivariam a resiliência ao perfil de crédito, de acordo com a agência, que ponderou sobre a credibilidade do arcabouço fiscal, avaliada como moderada.

“Um fator limitante para a eficácia da política do Brasil são os riscos persistentes para o cumprimento das metas fiscais devido à rigidez estrutural dos gastos e ao aumento dos gastos obrigatórios, tais como segurança social, programas de assistência social e gastos com saúde e educação”, destacou a Moody’s em comunicado.

Marcela Kawauti, economista da Lifetime, entende que a elevação pode ajudar a bolsa de valores e a moeda brasileira. “Talvez a gente não sinta esse efeito de forma tão forte porque temos outros vetores que estão fazendo preço também, como a piora das tensões no Oriente Médio”, aponta a economista.

Às 7h58 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) subia 0,068% no pré-mercado.

(A Reuters contribuiu com a reportagem).

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