📈 1º corte do Fed desde 2020: Hora de comprar a baixa? Veja seleção de ações de tecnologiaAcesse agora

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Publicado 16.09.2024, 07:57
© Reuters
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com – Os mercados se preparam para a tão esperada decisão de política monetária do Federal Reserve nesta semana. A incerteza gira em torno do fato de que as autoridades do Fed farão um corte de 25 pontos-base ou uma redução mais profunda de 50 pontos-base. No cenário político, o ex-presidente Donald Trump sobrevive a uma segunda tentativa aparente de assassinato, de acordo com relatos da mídia citando autoridades policiais. No Brasil, expectativa para decisão de política monetária na quarta.

CONFIRA: Calendário Econômico do Investing.com

1. Futuros americanos perto da estabilidade com Fed em foco

Os futuros das ações dos EUA foram silenciados na segunda-feira, com os investidores tentando avaliar o escopo de um corte amplamente esperado da taxa de juros do Federal Reserve nesta semana e reagindo a relatos de uma segunda tentativa aparente de assassinato do ex-presidente Donald Trump.

Às 7h52 (de Brasília), o contrato Dow futuros havia ganhado 0,19%, o S&P 500 futuros estava inalterado e o Nasdaq 100 futuros havia caído 0,21%.

Todas as três principais médias avançaram na semana passada, encerrando as negociações na sexta-feira perto das máximas de duas semanas. As apostas crescentes de que o Fed poderia implementar uma redução de 50 pontos-base após sua reunião de dois dias em 17 e 18 de setembro impulsionaram as ações para cima, em vez de uma redução mais modesta de 25 pontos-base.

As empresas de pequeno porte foram as principais beneficiadas pelo aumento das apostas em um corte mais profundo, com o índice Russell 2000 de pequena capitalização aumentando 4,4% na semana. Essas empresas dependem muito de empréstimos com taxas de juros flutuantes para financiar suas operações, deixando suas ações mais expostas a mudanças nos custos de empréstimos.

Enquanto isso, relatos da mídia, citando autoridades policiais, disseram que Trump estava seguro no domingo, depois que o Serviço Secreto interrompeu um atentado contra sua vida enquanto ele jogava golfe em seu campo na Flórida. O incidente ocorreu depois que Trump, o candidato republicano nas eleições presidenciais cruciais de novembro, foi ferido no ouvido direito em uma tentativa anterior de assassinato em um comício na Pensilvânia há dois meses.

Os investidores estão agora concentrados na próxima decisão do Fed. No fim de semana, a ferramenta FedWatch do CME Group (NASDAQ:CME), monitorada de perto, mostrou que havia 59% de probabilidade de um corte de 50 pontos-base e 41% de chance de 25 pontos-base. As probabilidades foram divididas igualmente no domingo.

Anteriormente, os mercados haviam colocado uma chance maior de um corte de um quarto de ponto após os dados da semana passada, que mostraram um crescimento dos preços ao produtor e ao consumidor em agosto um pouco mais quente do que o esperado.

Mas notícia da mídia sugeriram que a incerteza permanece em torno de como o Fed abordará a política neste mês, enquanto o ex-presidente do Fed de Nova York, Bill Dudley, disse que o caso para um corte de 50 pontos-base era forte. Os analistas da Vital Knowledge argumentaram na sexta-feira que a atenção dada ao tamanho do possível corte da taxa do Fed foi "míope", dizendo que, independentemente do resultado, a decisão "no agregado provavelmente será bastante dovish".

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2. Greve da Boeing pode se arrastar, diz líder sindical

A paralisação do trabalho na Boeing (NYSE:BA) pode se arrastar "por algum tempo", já que os mais de 30.000 funcionários em greve pressionam a gigante aeroespacial a melhorar seus salários e pensões, de acordo com o líder sindical Jon Holden.

Em uma entrevista de rádio no sábado, Holden disse que os trabalhadores têm a "maior influência e o maior poder no momento mais oportuno que já tivemos em nossa história". Os membros do sindicato, que representa os trabalhadores do noroeste do Pacífico dos EUA, "esperam que nós" usemos essa influência, acrescentou.

Holden havia inicialmente apoiado um acordo provisório com a Boeing que teria aumentado os salários em 25% ao longo de quatro anos, entre outras concessões. No entanto, os trabalhadores votaram majoritariamente contra o novo contrato e optaram por iniciar uma greve na sexta-feira.

Uma ação trabalhista prolongada ameaça prejudicar as finanças da Boeing em um momento em que a empresa já está enfrentando atrasos prolongados na produção e o escrutínio dos órgãos reguladores sobre a segurança de seus jatos. O preço das ações da Boeing caiu 3,7% na sexta-feira e, até o momento, caiu mais de 37% este ano.

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3. Disney (NYSE:DIS) e DirecTV chegam a um acordo de distribuição, pondo fim aos apagões

A Disney e a DirecTV chegaram a um acordo sobre os termos de um novo contrato de distribuição, garantindo novamente o acesso às ofertas da gigante do entretenimento a 11,3 milhões de assinantes dos provedores de satélite.

As negociações foram difíceis, e o impasse levou os assinantes da DirecTV a perderem o acesso às redes de propriedade da Disney, como a ESPN e a ABC, que transmitiram eventos famosos como o "Monday Night Football" e o mais recente debate presidencial dos EUA. A Disney procurou aumentar as taxas que cobra da DirecTV para transmitir alguns de seus canais mais populares, enquanto a DirecTV pediu mais flexibilidade na forma como vende o conteúdo aos telespectadores, de acordo com relatos da mídia.

De acordo com os novos termos, a compensação econômica da Disney com a DirecTV melhorou, segundo as notícias. Enquanto isso, as empresas acrescentaram em uma declaração conjunta que a DirecTV poderá agrupar os canais da Disney por gêneros. Alguns pacotes também incluirão os serviços de streaming da Disney - Disney+, Hulu e ESPN+.

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4. Petróleo sobe

Os preços do petróleo subiam na segunda-feira, com os investidores se posicionando para um possível corte na taxa de juros pelo Federal Reserve no final desta semana.

Mas os ganhos foram limitados por preocupações persistentes sobre a desaceleração da demanda, especialmente após uma série de dados econômicos mais fracos do que o esperado do principal importador de petróleo, a China, no fim de semana. A produção industrial e as vendas no varejo não atenderam às expectativas, enquanto o desemprego aumentou e os preços das casas caíram.

A produção dos EUA também foi vista sendo recuperada pelo impacto do furacão Francine no Golfo do México. Os feriados nos mercados da China e do Japão também mantiveram os volumes de negociação relativamente baixos.

Os contratos futuros de petróleo bruto Brent com vencimento em novembro estavam em alta de 0,43% em US$ 71,92 por barril, enquanto os contratos futuros do West Texas Intermediate subiram 0,49%, para US$ 68,08 por barril.

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5. Copom em foco no Brasil

Investidores aguardam decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) nesta semana, com a expectativa de que o colegiado da autarquia opte por um aumento na taxa de juros. O consenso indica uma elevação de 0,25 ponto percentual na Selic.

A retomada do ciclo de alta ocorreria devido à desancoragem das expectativas e em meio a um dólar elevado frente ao real, ainda que o cenário externo possa melhorar diante da tendência de um eventual corte de juros pelo Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos.

Tony Volpon, ex-diretor do BC, acredita que o Copom tende a decidir por um aumento de juros mais moderado. “Eles estão com um pouco de vergonha, receio de fazer isso. Sabem que vão enfrentar críticas, tanto do governo, pelo menos, parcela do governo, como do setor privado, como é normal, toda vez que o BC sobe juros, eles sofrem esse tipo de crítica”, entende Volpon. Confira a entrevista.

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