Nove montadoras de carros e dez montadoras de caminhões aderiram ao programa automotivo do governo, de acordo com o primeiro balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Do total de R$ 1,5 bilhão em créditos tributários que devem ser revertidos em descontos para a aquisição dos veículos, o setor já solicitou R$ 340 milhões.
Entre as fabricantes de carros de passeio, aderiram ao programa Renault (EPA:RENA), Volkswagen (ETR:VOWG), Toyota, Hyundai, Nissan, Honda (TYO:7267), GM, Fiat e Peugeot. De acordo com a Pasta, essas montadoras oferecem 233 versões de 31 modelos de veículos para compra com desconto.
Cada montadora teve direito a R$ 10 milhões em créditos já na adesão ao programa, e seis delas - Volks, Hyundai, GM, Fiat, Peugeot e Renault - já pediram outros R$ 10 milhões. Com isso, o governo já liberou R$ 150 milhões em crédito dos R$ 500 milhões previstos para automóveis. "A lista é dinâmica, ou seja, as montadoras podem a qualquer momento incluir outros modelos, desde que comuniquem o MDIC. Na medida em que usarem os montantes solicitados, as montadoras podem pedir créditos adicionais. Essa possibilidade se esgota quando o teto de R$ 500 milhões for atingido", destacou o ministério.
No caso dos caminhões a adesão foi de dez montadoras: Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford (NYSE:F), Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões. Os créditos liberados somam R$ 100 milhões, ou 14% dos R$ 700 milhões destinados aos veículos de carga. Para ônibus, são nove fabricantes habilitados: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo (BVMF:POMO4), Volare e Iveco. Os R$ 90 milhões em créditos liberados correspondem a 30% dos R$ 300 milhões disponíveis para os veículos de transporte de passageiros.