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Dólar à vista sobe ante real com ajuda do exterior após dados positivos nos EUA

Publicado 20.07.2023, 17:22
© Reuters. Notas de US$100
REUTERS/Rick Wilking
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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista fechou a quinta-feira em alta ante o real no Brasil, em sintonia com o movimento da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, após novos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano darem suporte às cotações e com os investidores de olho nos desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia sobre as commodities agrícolas.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8015 reais na venda, com alta de 0,35%.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:26 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,24%, a 4,8115 reais.

Pela manhã, o dólar à vista chegou oscilar no território negativo, dando continuidade ao movimento de quarta-feira. Mas com a agenda legislativa e de indicadores esvaziada no Brasil, as cotações novamente foram influenciadas de forma decisiva pelo exterior, onde o dólar subia ante moedas fortes e divisas de emergentes ou exportadores de commodities.

Por trás do movimento estavam os dados de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que tiveram uma queda inesperada na semana passada. O Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 9.000 na semana encerrada em 15 de julho, para 228.000 em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam 242.000 pedidos para a última semana.

Os números alimentaram a visão de que o Federal Reserve pode ser levado a subir sua taxa básica de juros mais duas vezes este ano -- e não apenas uma vez, como vinha sendo precificado. Em tese, isso favorece o dólar ante as demais divisas.

“A grande preocupação atualmente é sobre a diferença de taxas de juros entre o exterior e o Brasil. Hoje saíram números de emprego nos EUA, mostrando que economia está mais aquecida. O mercado está muito de olho nesta diferença”, pontuou Simone Stolar, head de câmbio da Acqua Vero.

Apesar de acompanhar o sinal positivo vindo do exterior, o dólar não teve força para sustentar ganhos mais consistentes. Na máxima da sessão, às 11h49, a divisa dos EUA marcou 4,8120 reais (+0,57%). Depois disso, se acomodou em patamares mais baixos.Outro fator que permaneceu no radar é o do mercado global de grãos.

Nos últimos dias, os preços de commodities como trigo e soja têm subido na Bolsa de Chicago em reação ao fim do acordo entre Rússia e Ucrânia que permitia o transporte de grãos pelo Mar Negro, região de conflito entre os dois países.

A Rússia bombardeou cidades portuárias da Ucrânia, um importante exportador de grãos, e ameaçou atacar navios em alto mar.

Para piorar, commodities agrícolas como a soja vêm sendo afetadas pelas preocupações em torno da safra norte-americana em função do clima quente e seco.

© Reuters. Notas de US$100
REUTERS/Rick Wilking

Conforme Stolar, os receios em torno do mercado global de grãos podem ter contribuído para o dólar não registrar ganhos mais consistentes ante o real nesta quinta-feira. Na sessão de quarta, a divisa norte-americana já havia reagido -- em queda -- à disparada dos preços das commodities agrícolas em Chicago.

Às 17:26 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,58%, a 100,830.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de setembro.

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