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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em expressiva queda nesta terça-feira, ficando novamente abaixo de 5,50 reais, com as operações locais acompanhando ao longo do dia a perda de fôlego da moeda norte-americana no exterior, em meio a contínuo fluxo de estrangeiro para emergentes, mas com as atenções voltadas para a decisão de política monetária nos EUA na quarta-feira.
O dólar à vista caiu 1,29%, a 5,4357 reais na venda, após oscilar entre 5,523 reais (+0,29%) e 5,4285 reais (-1,43%).
Na B3 (SA:B3SA3), às 17:00 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,96%, a 5,4415 reais, após subir 0,63% na máxima intradiária.
Numa evidência da recuperação das divisas emergentes em geral, um índice do JPMorgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34) para essa classe de ativos chegou ao fim da tarde em alta de 0,3%, nas máximas da sessão, após mais cedo recuar ao menor patamar em duas semanas.
"Está tendo um fluxo interminável de gringo para emergentes em geral", disse um gestor de uma grande asset em São Paulo. "Acho que o gringo está nesse 'call' de migrar de mercado desenvolvido para emergente mesmo, mas acho que não é sustentável", ponderou.
O câmbio de certa forma escapou do dia mais tenso para outros ativos de risco no exterior, como bolsas de valores, que voltaram a se ressentir de tensões aumentadas entre Rússia, Ucrânia, Europa e EUA.
Mas o foco principal do mercado era o banco central dos Estados Unidos (Fed), cuja reunião de política monetária se encerra na quarta e ao fim da qual o Fed deverá confirmar planos de elevar os juros em março e poderá dar sinais sobre o que pretende fazer com seu balanço patrimonial.
Altas de juros nos EUA costumam minar ativos emergentes, caso do real, mas alguns analistas têm dito que muito está no preço da taxa de câmbio.
O Fed anuncia sua decisão de política monetária às 16h (de Brasília) da quarta-feira.
O Citi está mais cauteloso sobre o cenário global e os impactos do aperto monetário nos EUA nos mercados emergentes. Para estrategistas do banco, ventos contrários --que incluem ainda uma situação incerta da pandemia no mundo, a qual levaria a potenciais riscos de manutenção de problemas nas cadeias de suprimentos que deixem a inflação elevada-- vão pressionar o real, o que respalda a visão da casa de taxa de câmbio de 5,60 reais por dólar ao fim de 2022.
E o FMI piorou de forma expressiva suas projeções para a economia brasileira e passou a ver crescimento de apenas 0,3% neste ano, citando consequências sobre a demanda decorrentes do aperto monetário em curso pelo Banco Central.
(Por José de Castro)
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