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Dólar supera R$5,28 e bate máxima desde maio com incerteza doméstica e tensão externa

Publicado 16.08.2021, 17:53
Atualizado 16.08.2021, 17:55
© Reuters. Homem segura uma nota de dólar em bar em Miami Beach, Flórida, EUA
06/03/2021
REUTERS/Marco Bello

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou acima de 5,28 reais nesta segunda-feira, no maior patamar desde maio, pressionado pela força da moeda norte-americana no exterior e pelo recorrente clima de instabilidade político-fiscal no plano doméstico.

O dólar à vista subiu 0,67%, a 5,2812 reais, maior nível desde 26 de maio (5,3127 reais).

A cotação bateu a máxima do dia (5,298 reais, alta de 0,99%) ainda no começo do pregão, mas passou gradualmente a perder força até pouco antes das 12h ir à mínima intradiária (5,2292 reais, queda de 0,32%). Posteriormente, recuperou em ritmo modesto algum terreno, mas duas arrancadas entre 15h20 e 17h recolocaram a moeda perto dos níveis mais altos do dia.

A expectativa pela votação do texto que muda as regras do Imposto de Renda, tensões entre Poderes e renovadas pressões sobre valores para o Bolsa Família seguiram pesando sobre o sentimento doméstico. Em todas essas frentes o mercado teme que haja prejuízo aos cofres públicos e/ou travamento da agenda reformista, com riscos de ações do governo mais enviesadas para o populismo.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender mudanças nas regras para pagamento de precatórios, o que parte do mercado vê como uma pedalada fiscal.

Mas o ambiente externo também pesou nesta segunda.

Lá fora, o índice do dólar frente a uma cesta de moedas fortes tinha ligeira alta de 0,09%, mas mostrava ganhos mais expressivos contra divisas correlacionadas a matérias-primas, caso do real.

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Peso chileno (-1,5%), rand sul-africano (-0,7%) e dólar australiano (-0,5%) estavam entre os piores desempenhos globais. Todas essas divisas vendem insumos cujo principal importador é a China, que voltou a assustar os mercados após dados mais fracos que o esperado divulgados entre o domingo e esta segunda-feira.

As commodities caíam 0,5% no fim da tarde. O declínio das matérias-primas pressiona uma medida chamada termos de troca (relação entre preços de exportações e importações). Os termos de troca vinham em forte alta no Brasil com o rali desses produtos no mercado internacional, o que contribuiu para avaliações melhores para a moeda brasileira.

Algum conservadorismo antes da divulgação na quarta-feira da ata da última reunião de política monetária do banco central dos EUA e por receios de que a crise no Afeganistão gere ondas de choques na geopolítica também ditou demanda por ativos seguros, caso do dólar.

A combinação de todos os fatores mencionados acima levou o Morgan Stanley a passar ao lado pessimista sobre o real, depois de meses com recomendação otimista ou neutra.

"Grande parte da deterioração parece advir da percepção de que uma derrapada fiscal permanece como um grande risco", disseram estrategistas do banco em relatório.

Junto ao real os profissionais listaram o rand sul-africano, citando que a moeda tem uma das maiores correlações com os preços das commodities.

Últimos comentários

Investing só tem servido pra ver o calendário econômico. Deixou de ser mídia sobre mercado pra ser militância esquerd4lh4
MOURÃO 2021. Itamar foi melhor do que Collor, Temer foi melhor do que Dilma. A tarefa do Mourão é fácil....
Argentina é logo año que vem se continuar assim, e se ano que vem o investidor estrangeiro e o próprio empreendedor brasileiro perder a fé nesse país, veremos onde o dólar irá parar!
Governo fracco, morda fraca.
Dólar subindo deve ter correlação com a mudança de governo no Afeganistão.
Mesmo com a grande impressao americana o dolar nao sede… mesmo eles detonando o dolar a nossa moeda e lixo do lixo
Governo Bolsonaro acabou com o poder de compra do brasileiro, q já era baixo. Os caras precisam acordar e esquecer intrigas bobas enquanto o povo passa fome. Se n controlar o dólar, consequentemente a inflação e a economia, dificilmente será reeleito, mesmo duplicando valores de bolsas etc
Por incrível q pareça, nosso melhor presidente nos últimos tempos foi o Temer, mesmo impopular e odiado pela massa. Arrumou o país. Tb n voto nem no PT nem nesse lunatico, q infelizmente teve meu voto na última eleição
 Triste verdade.... Com 3% de aprovação conseguiu deixar a reforma da previdëncia pronta, paridade de preços da petro e aprovar o teto de gastos.
Não meu caro, o senhor está redondamente enganado, oque aconteceu durante a penúltima gestão que tivemos foi a consequência das politicas financeiras dos 13 anos que tivemos de controle do dolar na base da canetada e falta de investimento em infraestrutura, isso tudo aliado ao absurs aumento da maquina pública e a burocratização que tanto atraplha o empreendedor ou seja se gastava muito e impedia quem queria gerar valor e sim o temer foi um bom gestor mas infelizmente um péssimo político, mas ainda sim é um bom articulador .
Com todo o caos que estão querendo criar quase que na marra, com todo o desespero que estão tentando implantar na cabeça dos investidores, o dólar joga água fria nos planos. Por mais que coloquem um título sensacionalista e terrorista, se a situação fosse isso tudo, já estaríamos de volta aos 5,80/6,00 reais. Ninguém mais acredita, nenhum grande quer comprar mais dólar por esse preço, principalmente porque a impressão de dólar continua a todo vapor e por que todas as crises criadas nos últimos 12 meses não passaram de narrativas e terrorismo.
 Já que você manja, fala aí. Mas explica porque o cambio não sobe?
Investing só tem servido pra ver o calendário econômico. Deixou de ser mídia sobre mercado pra ser militância esquerd4lh4
 Responda então. Vamos, me mostra que você sabe algo além de criticar
Dolar alto é bom para o Brasil. A inflação, a perda do poder de compra do povo, o desemprego, isso deixa para depois. Como Jegues falou, o importante é que Domesticas nào podem ir para Disney!!!!
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