Investing.com – O dólar norte-americano ficou amplamente mais forte em relação às principais moedas mundiais na sexta-feira, revertendo algumas das perdas do início da semana, uma vez que dados inesperadamente mais fracos sobre a confiança do consumidor norte-americano impulsionaram a demanda pelo porto seguro representado pela moeda dos EUA.
O dólar norte-americano encontrou apoio após a Universidade de Michigan ter dito que o índice de sentimento ao consumidor caiu de uma alta de seis anos de 85,1 em julho para 80,0 em agosto. Os analistas esperavam que o índice subisse para 85,5.
O dólar ganhou força em relação ao euro, com EUR/USD recuando 0,14%, para 1,3327, reduzindo os ganhos da semana para 0,26%. O dólar norte-americano também subiu em relação ao iene, com USD/JPY avançando 0,23%, para 97,61, encerrando a semana em alta de 0,43%.
Os dados foram divulgados em meio a especulações sobre quando o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa de compra de ativos. O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que a decisão de iniciar a redução do programa mensal do banco de US$ 85 bilhões em compras de ativos dependerá da força dos dados econômicos.
As expectativas de que o Fed pode começar a reduzir seu programa setembro aumentaram na quinta-feira após o Ministério do Trabalho dos EUA ter informado que a quantidade de pessoas que entraram com pedido de seguro desemprego na semana passada no país caiu para o menor nível desde janeiro de 2008, diminuindo em 15.000 para 320.000.
Na zona do euro, dados divulgados na quarta-feira mostraram que a economia da região voltou a crescer no segundo trimestre, saindo de uma recessão de 18 meses.
O Eurostat disse que a economia da zona do euro expandiu 0,3% nos três meses até junho. Os economistas haviam esperado um crescimento trimestral de 0,2%. A economia da França expandiu 0,5% após dois trimestres consecutivos de contração, ao passo que a economia da Alemanha expandiu mais que a projeção de uma alta de 0,7%.
O euro encerrou a semana em alta em relação ao iene, com EUR/JPY ganhando 0,70%, para 130,09.
Em outros lugares, a libra esterlina permaneceu amplamente apoiada após a ata de quarta-feira da reunião de julho do Banco da Inglaterra ter mostrado que a decisão de dar mais direção sobre futuros aumentos de taxas não foi unânime.
O membro do Comitê de Política Monetária Martin Weale quis medidas mais drásticas para assegurar que a promessa de manter as taxas em baixas recordes não leve a um aumento na inflação, mas disse que aceitou os princípios de dar mais estimativas sobre a política monetária.
Na sexta-feira, a libra esterlina caiu em relação ao dólar, com GBP/USD recuando 0,05%, para 1,5624, encerrando a semana em alta de 1,09%. A libra esterlina também encerrou a semana em alta em relação à moeda única, com EUR/GBP caindo 0,81%, para 0,8530.
Nesta semana, os investidores estarão aguardando a ata de quarta-feira da reunião mais recente do Fed, ao passo que os dados norte-americanos sobre os pedidos novos de seguro desemprego e do setor de habitação também serão atentamente acompanhados.
Dados manufatureiros oriundos da China e dados manufatureiros e de serviços oriundos da zona do euro também estarão em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 19 de agosto
O Japão deve divulgar dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A Austrália deve publicar dados sobre as vendas de veículos novos, um indicador importante da confiança do investidor.
Na zona do euro, a Espanha deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
Terça-feira, 20 de agosto
O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
A Nova Zelândia deve divulgar dados sobre as expectativas de inflação.
A Alemanha deve produzir dados sobre o índice de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Quarta-feira, 21 de agosto
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre o endividamento líquido do setor público, bem como dados do setor público sobre as projeções de pedidos industriais.
Além disso, os EUA devem publicar dados do setor privado sobre as vendas pendentes de imóveis residenciais, um indicador importante da saúde econômica. Além disso, o Fed deve publicar a ata de sua reunião sobre política monetária mais recente.
Quinta-feira, 22 de agosto
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos. Em outros lugares, a China deve publicar seu atentamente observado PMI de manufatura HSBC.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiros e de serviços, ao passo que França e Alemanha devem divulgar relatórios individuais.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Os EUA devem divulgar o relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
Sexta-feira, 23 de agosto
O Reino Unido deve divulgar dados revistos sobre o produto interno bruto do segundo trimestre, bem como dados do setor privado sobre as aprovações de hipoteca.
O Canadá deve publicar dados sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Os EUA devem resumir a semana com dados sobre as vendas de imóveis residenciais novos, um indicador importante da saúde econômica do país.
O dólar norte-americano encontrou apoio após a Universidade de Michigan ter dito que o índice de sentimento ao consumidor caiu de uma alta de seis anos de 85,1 em julho para 80,0 em agosto. Os analistas esperavam que o índice subisse para 85,5.
O dólar ganhou força em relação ao euro, com EUR/USD recuando 0,14%, para 1,3327, reduzindo os ganhos da semana para 0,26%. O dólar norte-americano também subiu em relação ao iene, com USD/JPY avançando 0,23%, para 97,61, encerrando a semana em alta de 0,43%.
Os dados foram divulgados em meio a especulações sobre quando o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa de compra de ativos. O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que a decisão de iniciar a redução do programa mensal do banco de US$ 85 bilhões em compras de ativos dependerá da força dos dados econômicos.
As expectativas de que o Fed pode começar a reduzir seu programa setembro aumentaram na quinta-feira após o Ministério do Trabalho dos EUA ter informado que a quantidade de pessoas que entraram com pedido de seguro desemprego na semana passada no país caiu para o menor nível desde janeiro de 2008, diminuindo em 15.000 para 320.000.
Na zona do euro, dados divulgados na quarta-feira mostraram que a economia da região voltou a crescer no segundo trimestre, saindo de uma recessão de 18 meses.
O Eurostat disse que a economia da zona do euro expandiu 0,3% nos três meses até junho. Os economistas haviam esperado um crescimento trimestral de 0,2%. A economia da França expandiu 0,5% após dois trimestres consecutivos de contração, ao passo que a economia da Alemanha expandiu mais que a projeção de uma alta de 0,7%.
O euro encerrou a semana em alta em relação ao iene, com EUR/JPY ganhando 0,70%, para 130,09.
Em outros lugares, a libra esterlina permaneceu amplamente apoiada após a ata de quarta-feira da reunião de julho do Banco da Inglaterra ter mostrado que a decisão de dar mais direção sobre futuros aumentos de taxas não foi unânime.
O membro do Comitê de Política Monetária Martin Weale quis medidas mais drásticas para assegurar que a promessa de manter as taxas em baixas recordes não leve a um aumento na inflação, mas disse que aceitou os princípios de dar mais estimativas sobre a política monetária.
Na sexta-feira, a libra esterlina caiu em relação ao dólar, com GBP/USD recuando 0,05%, para 1,5624, encerrando a semana em alta de 1,09%. A libra esterlina também encerrou a semana em alta em relação à moeda única, com EUR/GBP caindo 0,81%, para 0,8530.
Nesta semana, os investidores estarão aguardando a ata de quarta-feira da reunião mais recente do Fed, ao passo que os dados norte-americanos sobre os pedidos novos de seguro desemprego e do setor de habitação também serão atentamente acompanhados.
Dados manufatureiros oriundos da China e dados manufatureiros e de serviços oriundos da zona do euro também estarão em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 19 de agosto
O Japão deve divulgar dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A Austrália deve publicar dados sobre as vendas de veículos novos, um indicador importante da confiança do investidor.
Na zona do euro, a Espanha deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
Terça-feira, 20 de agosto
O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.
A Nova Zelândia deve divulgar dados sobre as expectativas de inflação.
A Alemanha deve produzir dados sobre o índice de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Quarta-feira, 21 de agosto
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre o endividamento líquido do setor público, bem como dados do setor público sobre as projeções de pedidos industriais.
Além disso, os EUA devem publicar dados do setor privado sobre as vendas pendentes de imóveis residenciais, um indicador importante da saúde econômica. Além disso, o Fed deve publicar a ata de sua reunião sobre política monetária mais recente.
Quinta-feira, 22 de agosto
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos. Em outros lugares, a China deve publicar seu atentamente observado PMI de manufatura HSBC.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiros e de serviços, ao passo que França e Alemanha devem divulgar relatórios individuais.
O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Os EUA devem divulgar o relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
Sexta-feira, 23 de agosto
O Reino Unido deve divulgar dados revistos sobre o produto interno bruto do segundo trimestre, bem como dados do setor privado sobre as aprovações de hipoteca.
O Canadá deve publicar dados sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Os EUA devem resumir a semana com dados sobre as vendas de imóveis residenciais novos, um indicador importante da saúde econômica do país.