O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu nesta quarta, 28, com investidores exibindo cautela na hora de operar. Em meio à agenda esvaziada e à pouca liquidez nos negócios, os mercados ajustam as perspectivas para o ano que vem, ao mesmo tempo em que mantêm os olhos na reabertura da China.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 134,48 ienes, o euro tinha queda a US$ 1,0615, a libra tinha queda a US$ 1,2024. Já o índice DXY subiu 0,27%, em 104,463 pontos.
"A maneira como a China se abriu foi bastante surpreendente. Acho que é por isso que os mercados estão indo para frente e para trás", disse Altaf Kassam, chefe de estratégia de investimento e pesquisa para Europa, Oriente Médio e África da State Street Global. Conselheiros. Ele acrescentou que os investidores ainda estão avaliando os efeitos do aperto da política monetária em todo o mundo, que continua a pesar sobre o sentimento. "Os efeitos disso agora estão começando a ser sentidos", disse Kassam.
"O dólar pode subir no curto prazo devido à relutância do Federal Reserve (Fed) em se desviar de seu aperto na política monetária e em potenciais fluxos de refúgios seguros, mas isso não vai durar", diz a empresa de gestão de ativos Robeco. "A 'bull run' do dólar provavelmente atingirá o pico em 2023.Isso acontecerá devido ao declínio dos diferenciais de taxas entre os EUA e o resto do mundo, e um pico no crescimento dos EUA em relação ao resto do mundo".
*Com informações da Dow Jones Newswires