Money Times - O BTG Pactual (SA:BPAC11) avalia que o mercado está definitivamente voltado para as eleições presidenciais, avalia o banco no relatório mensal com as alternativas de investimentos indicadas para julho. Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira ressaltam que as convenções partidárias para decidir sobre as coligações e os candidatos serão realizadas de 20 de julho a 5 de agosto e serão o primeiro grande (e potencialmente decisivo) evento de campanha da corrida eleitoral deste ano.
“Os investidores estão cada vez mais preocupados com o resultado das eleições, mas ainda é cedo e muita coisa pode acontecer entre agora e outubro”, destacam. Sequeira e Teixeira reforçam a ideia de que existe o risco de o movimento de queda ganhar força, mas nos níveis atuais existe uma boa recompensa para o risco. “A queda também oferece uma boa oportunidade para adicionar empresas de alta qualidade com operações fortes e geração de fluxo de caixa decente. Depois de reorganizar nosso portfólio em 10 de junho, estamos fazendo pequenas alterações neste mês”, indicam.
Mudanças
O BTG adicionou a concessionária de energia Taesa, substituindo a Equatorial (SA:EQTL3). Segundo os cálculos dos analistas, a Taesa está negociando com uma TIR (Taxa interna de retorno) real implícita de 11,5%, e com dividend yields projetados em uma média de 11,5% em 2018-20, um alto prêmio para títulos do governo brasileiro.
A empresa de resseguros IRB retornou à carteira, substituindo o prestador de serviços de saúde Fleury (SA:FLRY3). “O IRB já desfrutou de uma ótima alta este ano. Mas com a companhia pronta para mais um impressionante conjunto de resultados no segundo trimestre, ainda vemos espaço para revisões de lucros ascendentes”, pontuam.
O portfólio é composto por B3 (SA:B3SA3) com peso de 15%; Suzano (SA:SUZB3), Tim (SA:TIMP3), Rumo (SA:RAIL3), Lojas Renner (SA:LREN3), Embraer (SA:EMBR3), Localiza (SA:RENT3), IRB (SA:IRBR3) e Taesa (SA:TAEE11), com 10% cada; e Oi (SA:OIBR4), com 5%.
Por Money Times