Investing.com – Com atenções direcionadas para fusão da 3R Petroleum (BVMF:RRRP3) com a Enauta (BVMF:ENAT3), ofuscando os balanços das companhias, as perspectivas são favoráveis, segundo o Bank of America (NYSE:BAC). Em relatório divulgado a clientes e ao mercado, o banco acredita que o valuation da 3R é atrativo e que a produção deve crescer 46% em 2024 e outros 31% em 2025. Por isso, segue com recomendação de compra para os papéis da junior oil, com um preço-alvo de R$47, mesmo com prejuízo da companhia.
Entre os motivos para a visão positiva, estão o “potencial da 3R de aumentar a produção de óleo e gás de ativos maduros adquiridos ao longo dos últimos anos, além do fato de que os ativos mid e downstream adquiridos com o cluster Potiguar não estão incluídos nos números do consenso”, destacam os analistas Leonardo Marcondes, Caio Ribeiro e Mariana Leite.
Os analistas citaram o forte fluxo de caixa como positivo no trimestre, diante do saldo de obrigações financeiras a receber e valores que precisam ser pagos pela Petrobras (BVMF:PETR4) diante do ressarcimento de abandono de poços realizado no polo Papa Terra. O Ebitda ajustado da companhia de R$850 milhões, ante R$200 milhões em igual período do ano passado, teria vindo conforme esperado.
O prejuízo líquido, por sua vez, teria sido motivado “por uma marcação a mercado do câmbio em seu resultado financeiro de R$ 855 milhões”, completam os analistas. A junior oil apresentou prejuízo de R$363,055 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro líquido de R$79,388 milhões apurado um ano antes.
Às 14h02 (de Brasília), as ações da 3R subiam 0,04%, a R$26,81.
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