Investing.com – A redução dos riscos regulatórios sobre renovações e concessões e cortes nos juros de curto prazo podem beneficiar as ações da Energisa (BVMF:ENGI11), que possui em torno de 59% da dívida indexada ao CDI. É o que pensa o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA), que divulgou relatório sobre o assunto aos clientes e ao mercado nesta quinta-feira, 25. O banco espera início do ciclo de afrouxamento monetário no Brasil em agosto deste ano.
De acordo com os analistas Arthur Pereira e Gustavo Faria, o posicionamento da companhia parece mais leve em comparação com pares de alta qualidade e o segundo semestre deve ser mais promissor, tendo em vista os termos de renovação de concessão e mitigação de riscos.
“Mantendo a disciplina de capital, a Energisa tem perseguido o crescimento em outros segmentos além da distribuição, como distribuição de gás (M&A) e geração de energia (greenfield)”, detalham os analistas, que preferem o potencial de crescimento da companhia na distribuição de gás do que na geração de energia, mesmo com maior incerteza regulatória no gás. “Na geração, vemos riscos de competição limitando os retornos tanto para a energia solar residencial quanto para a escala de serviços públicos”, completam.
O BofA reforçou a classificação de compra para a ação, com preço-alvo de R$61, pois enxerga relação risco/recompensa atraente e um pontencial re-rating.
Ass Units da Energisa fecharam o pregão desta quinta-feira em alta de 4,33%, a R$45,77.