Investing.com – Após rali recente, as ações de empresas de comunicações brasileiras não estão mais tão baratas, segundo o BTG (BVMF:BPAC11). Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, analistas do banco afirmam que as companhias do setor são “resilientes em cenários econômicos difíceis, mas os valuations não são barganhas”.
De acordo com os analistas Carlos Sequeira, Osni Carfi e Guilherme Guttilla, os papéis são boas opções em ações de valor para diminuir o risco do portfólio, mas Tim (BVMF:TIMS3) e Telefônica Brasil (Vivo) (BVMF:VIVT3) estariam negociando a um indicador de 13,1x e 13,2x 2024E de preço por lucro (P/L), respectivamente, acima de pares globais, de 10,5x.
Para o BTG, a pressão de ganhos no semestre não deve afetar a distribuição de proventos, o que vem preocupando alguns investidores. “Por outro lado, os rendimentos de dividendos permanecem atraentes em 6,4% para a Tim e 9,9% para a Vivo em 2023, contra uma mediana de 6,9% para as empresas de telecomunicações dos EUA”, compara.
Os analistas avaliam ainda que a consolidação do setor “pode melhorar a capacidade das empresas de telecomunicações de repassar a inflação aos preços”.
O BTG possui recomendação de compra para Tim, com preço-alvo mantido em R$18, e para Vivo, com preço-alvo caindo de R$50 para R$48.
Às 14h22 (de Brasília), as ações da Tim recuavam 1,07%, a R$14,83, enquanto os papéis preferenciais da Vivo estavam em acréscimo de 1,97%, a R$43,98.
Tese de Investimentos da BRF (BVMF:BRFS3): Qual a perspectiva após aporte da Marfrig (BVMF:MRFG3) e fundo saudita? Assista: