CPI do INSS: presidente proíbe jornalistas de registrarem ’informações pessoais’ de integrantes

Publicado 26.08.2025, 10:03
Atualizado 26.08.2025, 13:40
© Reuters.  CPI do INSS: presidente proíbe jornalistas de registrarem 'informações pessoais' de integrantes

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), senador Carlos Viana (Podemos-MG), determinou a proibição de jornalistas e demais presentes de registrarem informações pessoais de integrantes na sala da comissão obtidas por meio de fotos de documentos e registros em telefones celulares ou computadores.

Segundo Viana, jornalistas que assim procederem terão suas credenciais suspensas. "Toda e qualquer informação particular dos parlamentares, seja em telefone celular, seja em computadores, seja em relatórios, está preservada por sigilo de lei", disse.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) reclamou da decisão e apontou censura. "A gente não pode chegar e criar uma certa, eu diria até censura, mordaça para esse jornalista", disse. "O critério maior é se o parlamentar está tendo acesso a documentos sigilosos. Agora, o cerceamento dessa liberdade é preocupante."

Em 2023, o então presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA) editou ato que impunha limites à atuação de jornalistas no colegiado.

O ato estabelecia que os profissionais da imprensa credenciados para acompanhar a comissão parlamentar não poderiam divulgar documentos considerados "confidenciais".

Maia também escreveu que os jornalistas não poderiam publicar o conteúdo de mensagens de celulares que são usados pelos integrantes da comissão e que podem ser vistos por quem está na sala de audiência da CPMI.

Em março de 2023, por exemplo, o Estadão revelou conversas da então presidente do PT, Gleisi Hoffmann, atual ministra das Relações Institucionais.

A parlamentar estava numa solenidade no Planalto quando recebeu mensagem do coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, reclamando do que chama de "perigosas indicações" do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para o Conselho de Administração (CA) da Petrobras.

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