Eduardo Bolsonaro critica presidência de Motta e elogia Lira

Publicado 07.08.2025, 08:27
© Reuters Eduardo Bolsonaro critica presidência de Motta e elogia Lira

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez críticas à condução de Hugo Motta (Republicanos-PB) na presidência da Câmara, comparando-o com o antecessor no cargo, o deputado Arthur Lira (PP-AL).

As declarações, feitas em entrevista à coluna de Bela Megale, no jornal O Globo, referem-se ao fato de Motta não ter pautado o PL (Projeto de Lei) que prevê anistia aos presos e investigados pelo 8 de Janeiro.

“O que o [Hugo] Motta tem de fazer é o mesmo que ocorria no tempo do Arthur Lira. O plenário é o senhor das decisões, em vez de ele ficar controlando a pauta de maneira a dirigir para o resultado que deseja individualmente”, declarou Eduardo na entrevista, publicada nesta 5ª feira (7.ago.2025).

Eduardo disse que a condução de Motta levou a oposição a obstruir os trabalhos no Congresso Nacional nesta semana. Na 3ª feira (5.ago), congressistas opositores ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocuparam as mesas diretoras da Câmara e do Senado e taparam a boca com esparadrapo em protesto pela prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

“O PL está fazendo uma obstrução na Câmara e no Senado. [Os deputados] tiveram de sentar na cadeira do presidente para mandar um recado simbólico. Estão ali no plenário, tendo entreveros com deputados de esquerda”, disse. “Por que não colocaram a anistia para ser votada? Por que o Motta não faz isso? Essa é a nossa reclamação”, declarou o deputado.

A obstrução, que durou 2 dias, foi encerrada na Câmara na noite de 4ª feira (6.ago) depois de Motta fazer um acordo com os deputados. Segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a oposição desocupou a Mesa Diretora porque Motta teria se comprometido a pautar o PL da anistia e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do foro privilegiado.

No entanto, o Poder360 apurou com congressistas da base do governo e de oposição que Motta teria se comprometido a não barrar se essa for a decisão do colégio de líderes. PP, União Brasil, Novo, PL e PSD são a favor de colocar os projetos para votação.

Eduardo Bolsonaro, que vive nos EUA, afirmou em entrevista divulgada na 4ª feira (6.ago) que tanto Motta quanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), podem sofrer sanções do governo de Donald Trump (Partido Republicano), a exemplo do que já se deu com Moraes.

“Uma vez que não é pautado o impeachment do ministro Alexandre de Moraes no Senado, uma vez que o presidente da Câmara não pauta uma anistia, eles estão entrando no radar das autoridades americanas”, disse.

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