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O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, gravou um vídeo explicando as mudanças no Pix, que entrarão em vigor a partir de abril. Segundo a entidade financeira, chaves Pix que não sejam vinculadas a pessoas ou empresas reais serão canceladas.
As novas regras explicadas por Galípolo devem afetar cerca de 8 milhões de chaves ligadas ao CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), de acordo com Breno Lobo, chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central. A informação foi divulgada pela Agência Brasil.
Atualmente, O BC tem 836 milhões de chaves Pix cadastradas, sendo 796 milhões ligadas a pessoas físicas. Do total, apenas 1%, cerca de 8 milhões, apresenta problemas. “Com as novas medidas, será mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal”, afirmou a instituição em comunicado.
As inconsistências encontradas pelo Banco Central nas chaves Pix são:
- 4,5 milhões: grafia inconsistente;
- 3,5 milhões: titulares falecidos;
- 0,03 milhão: suspenso;
- 0,02 milhão: cancelado;
- 0,001 milhão: nulos.
Já em relação às chaves Pix vinculadas a CNPJs, o Banco Central registra cerca de 39,8 milhões. Desse total, 95% estão com a situação regular, e outros 2 milhões apresentam problemas na comparação com a base de dados da Receita Federal.
A nova medida do Banco Central proíbe a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias e a reivindicação de posse de chaves do tipo e-mail. Segundo a entidade financeira, “pessoas e empresas que queiram reivindicar a posse de um e-mail também não poderão mais fazê-lo. Chaves do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono. Apenas chaves do tipo celular continuam a ter acesso a essa funcionalidade, para permitir que números de celular pré-pago, que podem mudar de dono, também possam mudar de dono quando registradas como chave Pix”.
Segundo Galípolo, as mudanças vão “reforçar muito” a segurança do Pix.
Assista ao presidente do BC explicando as mudanças (1min42s):