Setor de calçados pede a Alckmin inclusão em exceções do tarifaço

Publicado 07.08.2025, 18:40
© Reuters Setor de calçados pede a Alckmin inclusão em exceções do tarifaço

O presidente da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Haroldo Ferreira, pediu nesta 5ª feira (7.ago.2025) que o governo brasileiro trabalhe para incluir o setor na lista de exceções à tarifa adicional de 40% imposta pelos EUA. Segundo o empresário, a medida evitaria perdas de 8.000 empregos diretos.

Ferreira levou a demanda ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em reunião no edifício-sede do ministério. “Há urgência nessa questão das medidas de contingência”, declarou em entrevista a jornalistas.

Divulgação O presidente da Abicalçados, Haroldo Ferreira (foto), reuniu-se com o vice-presidente Geraldo Alckmin nesta 5ª feira (7.ago.2025) A taxa adicional sobre vários itens entrou em vigor na 4ª feira (6.ago). Segundo Ferreira, uma tarifa “palatável” sobre os calçados brasileiros exportados para os EUA seria de 15%.

Declarou que isso faria o setor “não perder competitividade com a União Europeia”. Na sua visão, o percentual ideal seria o de 10%.

O presidente da associação também sinalizou que Alckmin deve apresentar um plano de contingência na próxima semana. Estão entre as possíveis medidas para atenuar os efeitos do tarifaço:

  • linhas de crédito;
  • flexibilização trabalhista;
  • ampliação do Reintegra, programa que assegura o reembolso de parte dos tributos pagos pelas empresas exportadoras sobre o que é vendido ao exterior para assegurar a competitividade.

Segundo o empresário, há um estudo de impacto que mostra que haveria queda de 9% das exportações de calçados nos próximos 12 meses com o patamar atual das sobretaxas em 50%. Ao se considerar os empregos indiretos, com a cadeia de insumos e o varejo, a perda total seria de 20.000 postos de trabalho.

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