Eduardo fala em ir às “últimas consequências” contra Moraes

Publicado 14.08.2025, 09:24
© Reuters Eduardo fala em ir às “últimas consequências” contra Moraes

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou, em entrevista à BBC News Brasil publicada na 4ª feira (13.ago.2025), que está disposto “a ir às últimas consequências” contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Eduardo participou, em Washington, de reuniões com representantes do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

“Estou disposto a ir às últimas consequências para retirar esse psicopata do poder. Se depender de mim, a gente vai continuar aqui, dobrando a aposta até que a pressão seja insustentável e as pessoas que sustentam Moraes larguem a mão dele para que ele vá sozinho para o abismo”, disse.

Eduardo foi perguntado se está preocupado com o impacto que a tarifa de 50% imposta por Trump aos produtos brasileiros poderia ter nas eleições de 2026. Respondeu: “Estou preocupado [com a possibilidade] de o Brasil consolidar esse regime e viver durante décadas igual a Cuba, igual à Venezuela. Se a gente chegar nesse ponto, o Brasil vai ter saudades de um tarifaço de só 50%. Eu estou preocupado em resgatar a dignidade do Brasil, (…) eu estou preocupado em ter uma eleição em 2026, com a ampla participação da oposição, com Jair Bolsonaro concorrendo, comigo concorrendo, com várias outras pessoas podendo disputar o pleito”.

Eduardo Bolsonaro está nos EUA desde fevereiro de 2025, quando começou a trabalhar por sanções do governo Trump a autoridades brasileiras. A gestão do republicano já acionou a Lei Magnitsky, usada para punir autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos, para aplicar sanções contra Moraes.

Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto por determinação do ministro do STF. A decisão se deu depois de o ex-chefe do Executivo descumprir as medidas cautelares. Isso intensificou o lobby em Washington para que os EUA tomem medidas contra integrantes da Corte brasileira.

Na entrevista à BBC News Brasil, Eduardo sugeriu que os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) também podem sofrer sanções dos EUA, caso não deem início à tramitação do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e ao processo de impeachment de Moraes.

“Se no futuro nada for feito, talvez aí a gente tenha também o Alcolumbre e o Hugo Motta figurando nessa posição. O que eu sei é o seguinte: eles já estão no radar e as autoridades norte-americanas têm uma clara visão do que está acontecendo no Brasil”, disse.

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