PT lança vídeo pedindo taxação de ‘BBB’s: Bilionários, Bancos e Bets

Publicado 27.06.2025, 10:43
© Reuters.  PT lança vídeo pedindo taxação de ‘BBB’s: Bilionários, Bancos e Bets

O PT (Partido dos Trabalhadores) lançou na 5ª feira (26.jun.2025) um vídeo sobre o projeto do governo federal de isentar do IR (Imposto de Renda) pessoas com rendimento de até R$ 5.000 mensais e de reduzir a alíquota para quem ganha de R$ 5.000 a R$ 7.000. Sob o mote da justiça tributária, a propaganda defende a taxação dos mais ricos para compensar a perda de receita com a isenção e equilibrar as contas públicas.

A reforma, no vídeo, é chamada de “Taxação BBB”. Mas, em vez de a sigla fazer referência ao famoso reality show da TV Globo, o “Big Brother Brasil”, ela significa “Bilionários, Bancos e Bets” – que, segundo a locução da propaganda, “pagam nada ou quase nada de Imposto de Renda” e “vão passar a pagar mais”.

Assista ao vídeo (1min):

No vídeo, uma balança gigante, símbolo da Justiça, está desequilibrada: de um lado, há mais sacos de estopa com a inscrição “imposto”.

Dezenas de trabalhadores seguram, com esforço, o prato mais pesado da balança, enquanto 3 homens de terno e gravata sustentam com facilidade o outro prato. Uma mão surge no quadro e retira alguns dos sacos do lado mais pesado e move para o lado mais leve, no intuito de equilibrar a balança.

Ao final, a locução faz referência a alguns dos segmentos que seriam mais taxados: “Taxação BBB: Bilionários, Bancos e Bets. Novo IR é justiça histórica. Justiça de verdade”.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem enfrentado resistência no Congresso em relação à taxação dos mais ricos para compensar a isenção do IR para os rendimentos de até R$ 5.000, promessa de campanha de Lula. A previsão é que o projeto seja analisado na Câmara e no Senado no 2º semestre.

Recentemente, o presidente e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) sofreram derrota no Legislativo. O Congresso derrubou uma MP (Medida Provisória) que aumentava impostos e um decreto que revogava parte do reajuste do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

As medidas haviam sido previamente acordadas durante reunião entre a Fazenda e a cúpula do Congresso em 9 de junho.

Apesar dos gestos de boa vontade trocados no dia entre os envolvidos, o entusiasmo foi arrefecendo ao longo do tempo e a insatisfação entre congressistas e o mercado aumentou a pressão contra as medidas do governo.

A intenção de Haddad era aumentar a arrecadação para garantir o equilíbrio fiscal. Com a derrubada das medidas, o governo estuda alternativas, como buscar novas fontes de receita, recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão do Congresso ou fazer cortes adicionais no Orçamento.

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