Escolhida para ficar com a "supersecretaria" de Infraestrutura e Meio Ambiente no governo eleito de Tarcísio de Freitas em São Paulo, a procuradora federal Natalia Resende disse nesta quinta-feira, 8, ser necessário dar previsibilidade para o setor a partir de uma carteira de projetos "robusta". Em painel promovido pela MoveInfra, movimento lançado hoje que reúne CCR (BVMF:CCRO3), EcoRodovias, Rumo (BVMF:RAIL3), Santos Brasil (BVMF:STBP3) e Ultracargo, Resende afirmou que a gestão trabalhará em cronogramas "críveis e factíveis".
"É se planejar, fazer estudos, e realizar. Temos que entregar, temos que fazer cronogramas críveis, factíveis, e vamos entregar, com base nessa estabilidade, nesses marcos e estudos", disse a futura secretária, que falou também em segurança jurídica e relação do setor de infraestrutura com o meio ambiente.
Outro ponto destacado por Resende no evento foi a estruturação de projetos e o modelo de garantias que precisa ser melhor estudado, principalmente tendo em conta que as parcerias público-privadas (PPPs) devem avançar nos próximos anos. Diferente das concessões puras, as PPPs exigem algum tipo de participação do poder público no ativo, como contraprestação financeira.