Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou nesta 5ª feira (7.ago.2025) ser preciso “condenar os traidores da pátria” e disse que “não é razoável” que interesses pessoais se sobressaiam aos do país. A fala é uma referência às articulações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA para livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da condenação pelo 8 de Janeiro.
“‘Para poder livrar meu pai de uma condenação, quero que arrebentem com o Brasil’. Não é razoável”, declarou, durante o programa “Bom dia, Ministro”.
Eduardo está desde o fim de fevereiro nos EUA, para onde viajou com o objetivo de convencer o governo de Donald Trump (Partido Republicano) a interferir no julgamento dos condenados pela invasão aos Três Poderes depois da eleição de 2022.
A decisão de taxar os produtos brasileiros em 50% foi justificada pelo norte-americano, em partes, ao tratamento recebido por Bolsonaro.
Ainda no mesmo programa, Dias citou os efeitos práticos do que chamou de “essas doideiras do presidente dos EUA”, se referindo às tarifas aplicadas ao Brasil. Para ele, a maior preocupação era o aumento do dólar.
“Quando o real se desvaloriza, tem um impacto. Uma parte da alimentação ou é comprada de outros países ou tem como referência o preço de outros países. Qual a notícia boa? O dólar está caindo”, afirmou.
Além disso, o ministro também afirmou que uma das estratégias de proteção será comprar os alimentos que iam para a exportação para utilizar na rede de alimentação escolar. “Já fizemos isso no 1º tarifaço. A ordem do presidente é proteger nossos produtores”.