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ABERTURA: Ibov futuro segue exterior e abre em queda na véspera de Fomc e Copom

Publicado 10.12.2019, 09:04
Atualizado 10.12.2019, 09:23
© Reuters.  ABERTURA: Ibov futuro segue exterior e abre em queda na véspera de Fomc e Copom

© Reuters. ABERTURA: Ibov futuro segue exterior e abre em queda na véspera de Fomc e Copom

Investing.com - O índice futuro do Ibovespa inicia a sessão desta terça-feira com leve desvalorização de 0,08% aos 110.960 pontos, com o dólar comercial perdendo 0,16% a R$ 4,1355. O mercado segue atento às negociações entre Estados Unidos e China para um possível acordo comercial, enquanto espera também as reuniões do Copom e do Fomc.

- Cenário Interno

Emprego

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu em novembro para o nível mais alto em sete meses, sugerindo recuperação gradual do mercado de trabalho, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve alta de 2,6 pontos em relação ao mês anterior, indo a 88,4 pontos, maior nível desde abril, quando tocou os 92,5 pontos.

Na média móvel trimestral, o indicador aumentou 0,5 ponto em relação ao mês anterior, e por isso a FGV destacou que o avanço não significa recuperação total do mercado de trabalho brasileiro.

Congresso Nacional

O Congresso Nacional enfrenta uma agenda cheia nesta semana, na intenção de entregar as últimas matérias prometidas para este ano, esvaziar sua pauta e votar o Orçamento da União para 2020 até o recesso parlamentar, com início no fim da próxima semana.

Se no Senado a preocupação dos parlamentares é quitar a sua parte e votar dois temas polêmicos —a permissão para prisão após condenação em segunda instância e o pacote anticrime—, na Câmara, deputados também têm dois assuntos controversos pela frente: a atualização do marco legal do saneamento básico e medida provisória que transfere o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia para o Banco Central.

Programa Verde Amarelo

O custo mensal do programa Verde Amarelo, criado pelo governo Jair Bolsonaro para impulsionar a contratação de jovens, é mais alto que o próprio salário médio a ser recebido pelos trabalhadores participantes, apontou a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, em estudo interno visto pela Reuters.

Além de ser caro, o programa pode acabar reduzindo a produtividade na economia ao abrir espaço para que trabalhadores qualificados sejam trocados por jovens ainda não qualificados, na busca das empresas por diminuição dos custos trabalhistas, afirmou a SPE no documento.

Essa substituição de empregados também põe em dúvida o potencial do programa em contribuir efetivamente para a criação líquida de vagas de trabalho, argumenta a secretaria.

Criado via Medida Provisória proposta pelo ministro Paulo Guedes em novembro, o programa Verde Amarelo estabeleceu que, para contratação de jovens entre 18 e 29 anos, o empregador não terá que arcar com a contribuição patronal para o INSS, de 20% sobre a folha, tampouco com alíquotas do Sistema S e do salário-educação.

- Cenário Externo

EUA e China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que os EUA estão indo bem com a China ao estabelecer um acordo comercial, já que está se aproximando o momento em que podem ser aplicadas novas tarifas sobre as importações chinesas.

As tarifas dos EUA para vários produtos de consumo, incluindo telefones celulares e brinquedos, devem entrar em vigor em 15 de dezembro, mas há esperança de que os dois países possam chegar a um acordo que adie ou cancele essas taxações.

BOLSAS INTERNACIONAIS

Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,09%, a 23.410 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,22%, a 26.436 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,10%, a 2.917 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,13%, a 3.900 pontos.

A jornada é marcada por perdas para as principais bolsas de valores da Europa. Em Frankfurt, o DAX tem desvalorização de 1,33% aos 12.931 pontos, enquanto que em Londres, FTSE cede 1,11% aos 7.153 pontos. Já em Paris, o CAC recua 0,80% aos 5.790 pontos.

COMMODITIES

Mais uma vez, a sessão desta terça-feira foi marcada por importante valorização para os contratos futuros do minério de ferro, que são transacionados na bolsa de mercadorias e futuros da cidade chinesa de Dalian. O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento para maio do próximo ano, avançou 1,25% para um total de 649,50 iuanes por tonelada, o que representa ganho de 8,00 iuanes em relação ao valor de liquidação da véspera, que foi de 641,50 iuanes/t.

No mesmo sentido, o dia também foi de ganhos nas cotações dos papéis futuros do vergalhão de aço, que são negociados na bolsa de mercadorias da também chinesa cidade de Xangai. O contrato de maior liquidez, com entrega para maio de 2020, somou 13 iuanes para 3.505 iuanes por tonelada. Já o de janeiro próximo, segundo em volume, valorizou 40 iuanes para 3.683 iuanes por cada tonelada.

A parte inicial da jornada é de queda para os preços dos principais ativos de petróleo. O barril do tipo Brent, de Londres, cede, 0,20%, ou US$ 0,13, a US$ 64,12. Já o WTI, negociado em Nova York, cai 0,19%, ou US$ 0,11, a US$ 58,91.

MERCADO CORPORATIVO

- CEEE

O governo do Rio Grande do Sul e a elétrica estadual CEEE pediram ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que elabore diversos modelos diferentes para a privatização da companhia, esperada para meados de 2020, disse nesta segunda-feira o presidente da empresa de energia, Marco da Camino Soligo.

O executivo acrescentou que a ideia é vender em separado os ativos de geração e transmissão da companhia estadual, que fazem parte da subsidiária CEEE-GT, e os de distribuição, operados pela CEEE-D, cuja negociação é vista como mais complexa.

“O BNDES está em vias de começar (a preparar a modelagem da privatização) ... pedimos ao BNDES ao menos três alternativas para modelagem para os ativos de distribuição, para o governador decidir”, disse Soligo a jornalistas.

Ele projetou que esses estudos devem estar prontos “em algum momento do primeiro semestre” de 2020, e que a privatização das duas subsidiárias deverá acontecer em leilões em separado, mas em um único dia.

O presidente da CEEE também afirmou que a empresa pretende pedir ao Ministério de Minas e Energia em janeiro a renovação antecipada da concessão de sua hidrelétrica de Itaúna, com 500 megawatts em capacidade.

- Petrobras (SA:PETR4)

A Petrobras (SA:PETR4) informou nesta segunda-feira que finalizou a venda da totalidade da sua participação em 34 campos de produção terrestres, localizados na Bacia Potiguar, por 266 milhões de dólares.

Os campos, situados no Rio Grande do Norte, foram vendidos para a Potiguar E&P S.A, subsidiária da Petrorecôncavo, de acordo com fato relevante da Petrobras (SA:PETR4).

A companhia já havia recebido 28,8 milhões de dólares a título de depósito na data de assinatura, em 25 de abril de 2019.

Além disso, haverá o pagamento de 61,5 milhões condicionado à obtenção da extensão do prazo de concessão de 10 das 34 concessões, disse a Petrobras (SA:PETR4), lembrando que o acordo está alinhado à política de vendas de ativos e foco na produção no pré-sal.

Lava jato

A Petrobras (SA:PETR4) enviará cartas com pedidos de desculpas para cerca de 2 mil funcionários que foram alvos de investigações por eventual envolvimento em esquemas de corrupção, a partir da operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira o presidente da petroleira estatal, Roberto Castello Branco.

Durante seu discurso em evento sobre conformidade na sede da empresa, o executivo frisou que as investigações internas a respeito desses funcionários foram inconclusivas. Para ele, inocentes foram perseguidos e privados do direito de uma defesa adequada.

“Estamos entregando cerca de 2 mil cartas pedindo desculpas às pessoas envolvidas e a seus familiares pelos danos causados. Essas pessoas foram investigadas e sequer tiveram direito de serem informadas de sua inocência ou de que o processo, as acusações, foram inconclusivas”, disse o executivo.

- Banco do Brasil (SA:BBAS3)

O Banco do Brasil (SA:BBAS3) anunciou nesta segunda-feira o lançamento de uma linha de financiamento imobiliário indexado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A iniciativa visa oferecer mais uma opção aos clientes, que poderão escolher entre duas modalidades de correção do saldo devedor (TR ou IPCA) nas linhas SFH – Sistema Financeiro de Habitação e carteira hipotecária, afirmou o banco em comunicado.

A Reuters antecipou na quinta-feira, citando fontes, que o BB (SA:BBAS3) planejava lançar uma linha de financiamento imobiliário referenciada no IPCA, seguindo o que já anunciou a Caixa Econômica Federal em agosto.

O produto usará o modelo de financiamento sistema de amortização constante (SAC), pelo qual as prestações têm valor decrescente.

A linha vale para financiar a compra de imóveis pelo sistema SFH com valor unitário de até 1,5 milhão de reais. Acima desse valor, os financiamentos usarão a carteira hipotecária.

- Saneamento

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira que, no momento em que o país conseguir atrair investimentos do setor privado para saneamento, o serviço deixará de ser um problema e passará a ser universal em “5, 6, 7 anos”.

Falando em evento do ministério, Guedes disse que a aprovação do novo marco regulatório do saneamento, com votação prevista no plenário da Câmara dos Deputados para esta semana, vai abrir espaço para a entrada de “dezenas de bilhões” de investimentos no setor.

Para o ministro, o saneamento passará pelo mesmo processo verificado com os telefones celulares, que “ninguém tinha e (agora) todo mundo tem”.

Guedes frisou, ainda, que a economia brasileira já tem sinais visíveis de recuperação, sendo que os investimentos ainda vão começar retomada.

AGENDA DE AUTORIDADES

- Jair Bolsonaro

A terça-feira do presidente Jair Bolsonaro começa com uma reunião com Yossi Shelley, Embaixador de Israel no Brasil. Na parte da tarde, se encontra com Marcelo Álvaro Antonio, Ministro do Turismo; e Roberto Alvim, Secretário Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Ainda na parte da tarde, tem reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, fechando o dia participando da cerimônia de assinatura da Medida Provisória de Regularização Fundiária.

- Paulo Guedes

- Reunião de Governança;

- Audiência com deputados da Comissão de Seguridade Social e Família;

- Reunião semanal com o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel;

- Audiência com a diretora para América Latina do Fórum Econômico Mundial, Marisol Argueta;

- Audiência com a presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Clarissa Lins;

- Audiência com o governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema;

- Audiência com o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

*Com Reuters

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