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ABERTURA: Ibovespa futuro abre em alta com diminuição da tensão geopolítica

Publicado 07.01.2020, 09:15
Atualizado 07.01.2020, 09:35
© Reuters.  ABERTURA: Ibovespa futuro abre em alta com diminuição da tensão geopolítica

© Reuters. ABERTURA: Ibovespa futuro abre em alta com diminuição da tensão geopolítica

Investing.com - O índice Ibovespa Futuros inicia a sessão desta terça-feira com ganhos de 0,39% aos 117.645 pontos por volta das 09h30, com o dólar com ligeira alta de 0,27% a R$ 4,0685. A ausência de novos avanços além da ameaça retórica entre Estados Unidos e Irã e a proximidade da assinatura da primeira fase do acordo comercial entre EUA e China permitem a redução da aversão ao risco no exterior

- Cenário Interno

Fipe

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo terminou dezembro com alta de 0,94%, acumulando em 2019 avanço de 4,40%, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Em 2018, o IPC-Fipe acumulou alta de 3,02%. Em 2019, os preços de Alimentação foram os que mais subiram, 6,87%, seguidos pela alta acumulada de 5,71% de Saúde.

Já a leitura de dezembro mostrou que Alimentação e Habitação tiveram os maiores pesos no índice do mês, respectivamente com altas de 2,96% e 0,23%.

Mercado de Trabalho

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) terminou 2019 em seu maior nível desde abril, indicando uma perspectiva mais otimista para o mercado de trabalho, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 1,5 ponto em dezembro na comparação com o mês anterior, chegando a 89,9 pontos, maior leitura desde os 92,5 pontos registrados em abril.

“Depois de passar por alguns meses sem mostrar uma reação clara, o indicador sugere que as expectativas para o mercado de trabalho se tornaram mais favoráveis no último trimestre”, disse o economista Rodolpho Tobler em nota.

Preços dos Combustíveis

O governo brasileiro tem trabalhado na elaboração de políticas para o país não ficar refém de problemas gerados pelas altas nos preços do petróleo, como eventual pressão de custos gerados por valores dos combustíveis eventualmente mais altos, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta segunda-feira.

Essas políticas estão sendo avaliadas ao mesmo tempo em que o governo busca garantir que a Petrobras (SA:PETR4) tenha liberdade para estabelecer os preços dos combustíveis, já que ainda é praticamente monopolista em refinarias no Brasil, enquanto a petroleira está em processo de venda de cerca de 50% de sua capacidade de refino.

Estados

Em situação de intenso aperto fiscal, os Estados brasileiros não conversaram sobre a redução do ICMS sobre combustíveis, como sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro para aliviar as pressões sobre os preços, afirmou nesta segunda-feira o diretor institucional do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz), André Horta.

À Reuters, Horta pontuou que há uma reunião do Comsefaz já agendada para o próximo dia 21, mas frisou que, por ora, o tema não está na pauta.

“Entre 18% e 20% da arrecadação própria dos Estados com ICMS é com ICMS sobre combustíveis. Esse valor é bastante representativo e na situação fiscal atual dos Estados não está sendo possível (abrir mão)”, disse.

- Cenário Externo

Zona do euro

A inflação na zona do euro acelerou como esperado em dezembro, mostrou nesta terça-feira estimativa da agência de estatísticas da União Europeia, enquanto as vendas no varejo mostraram mais força do que o previsto em um sinal de aumento da demanda doméstica.

A Eurostat informou que os preços ao consumidor nos 19 países que usam o euro subiram 1,3% em dezembro sobre o ano anterior. Na comparação mensal, a alta foi de 0,3%.

O dado anual iguala a expectativa de economistas consultados pela Reuters, acelerando ante taxa de 1,0% em novembro.

BOLSAS INTERNACIONAIS

Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,60%, a 23.575 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,34%, a 28.322 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,69%, a 3.104 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,75%, a 4.160 pontos.

A terça-feira também se mostra positiva para os mercados de ações europeus. Em Frankfurt, o DAX tem alta de 1,12% aos 13.273 pontos, enquanto que em Londres, o FTSE soma 0,17% aos 7.588 pontos. Já em Paris, o CAC avança 0,51% aos 6.043 pontos.

COMMODITIES

A sessão desta terça-feira foi marcada por ganhos moderados nos preços dos contratos futuros do minério de ferro, que são transacionados na bolsa de mercadorias de Dalian, na China. O ativo com o maior volume de negócios, com vencimento em maio deste ano, encerrou com alta de 0,30% a 666,50 iuanes por tonelada, o que representa avanço de 2 iuanes em relação aos 664,50 iuanes de liquidação da véspera.

No mesmo sentido, a jornada seguiu com alta para as cotações da grande maioria dos papéis futuros do vergalhão de aço, negociados na bolsa de mercadorias da também chinesa cidade de Xangai. O contrato de maior liquidez, com entrega para maio de 2020, somou 25 iuanes para 3.574 iuanes por tonelada. Já o de janeiro, segundo em negócios, cedeu 7 iuanes para 3.478 iuanes por tonelada.

Com o arrefecimento da tensão geopolítica, os preços do petróleo apresentam queda nesta sessão, com o barril do tipo Brent, de Londres, cedendo 0,64%, ou US$ 0,44, a US$ 68,47. Já em Nova York, o WTI tem recuo de 0,57%, ou US$ 0,36%, a US$ 62,91.

MERCADO CORPORATIVO

- Azul (SA:AZUL4)

A companhia aérea Azul (SA:AZUL4) informou nesta segunda-feira que a demanda total por assentos em seus voos em dezembro subiu 27,2% ante mesmo mês de 2018, enquanto a oferta de capacidade subiu 26,5%, com a taxa de ocupação 0,5 ponto percentual, a 83,5%.

Nos voos domésticos, a demanda teve alta de 25,7% no mês passado, ao passo que a oferta evoluiu 24,3%, fazendo o nível de ocupação das aeronaves subir 1 ponto percentual, para 82,3%.

Nas rotas internacionais, a procura por assentos teve incremento de 31,1%, enquanto a oferta teve evolução de 32,8%, fazendo a taxa de ocupação recuar 1,1 ponto, para 86,9%.

- Petrobras (SA:PETR4)

A Petrobras (SA:PETR4) espera receber nos próximos dias ofertas não vinculantes para mais três das oito refinarias que estão sendo vendidas, disse nesta segunda-feira o presidente da companhia.

Após ter recebido propostas não vinculantes por cinco unidades, a estatal deverá receber ofertas pela Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e Unidade de Industrialização do Xisto (Six), no Paraná.

“Estaremos recebendo propostas não vinculantes nos próximos dias e vamos fixar um prazo para recebimento das propostas vinculantes”, disse Roberto Castello Branco a jornalistas, após participar de uma reunião no Ministério de Minas e Energia, que discutiu formas de evitar que o Brasil fique sujeito a crises geradas por eventuais altas do petróleo.

Ele destacou que, quando a Petrobras (SA:PETR4) terminar seu programa de desinvestimentos em refinarias, ficará com apenas 49% da capacidade de refino do país, ante atuais 98%.

Proteína Animal

As exportações de carne suína do Brasil atingiram volume recorde em 2019, ano em que a forte demanda da China impulsionou o setor local de proteínas, mostraram dados divulgados nesta segunda-feira pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

De acordo com a ABPA, os embarques de carne de porco no ano passado totalizaram 750,3 mil toneladas, avanço de 16,2% em relação ao ano anterior, com uma receita de 1,597 bilhão de dólares (alta de 31,9%).

Dezembro registrou os maiores níveis mensais da história tanto em volume quanto em saldo, com 76 mil toneladas exportadas e 183,6 milhões de dólares em receita, acrescentou a entidade.

As exportações de carne bovina do Brasil registraram recorde de volume e faturamento em 2019, após forte demanda da China alavancar as vendas brasileiras de proteínas, disse nesta segunda-feira a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

O Brasil terminou o ano passado com 1,847 milhão de toneladas de carne bovina exportadas, avanço de 12,4% na comparação anual, e receita de 7,59 bilhões de dólares, alta de 15,5% versus 2018, segundo os dados da Abiec.

Em 2019, a China se consolidou como maior compradora da carne bovina brasileira, com uma fatia de 26,7% no volume embarcado, afirmou a entidade.

AGENDA DE AUTORIDADES

Jair Bolsonaro

O presidente da República começa o dia com reunião com Deputado Otoni de Paula (PSC/RJ); e Gilson Machado, Presidente do Instituto Brasileiro do Turismo – Embratur, recebendo em seguida os ministros Abraham Weintraub (Educação) e Fernando Azevedo (Defesa).

Na parte da tarde, se encontra do o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), fechando o dia com reunião com Rodrigo Limp Nascimento, Diretor na Agência Nacional Energia Elétrica – ANEEL.

Paulo Guedes

O ministro da Economia segue em férias até o dia 10 de janeiro.

*Com Reuters

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