SÃO PAULO (Reuters) - As ações da Allianca Saude e Participacoes SA (BVMF:AALR3) (ex-Alliar) engatavam mais uma sessão de queda nesta segunda-feira, renovando mínima em quase dois anos, ainda refletindo ajustes à oferta pública de aquisição (OPA) de ações do grupo de medicina diagnóstica.
Como resultado da OPA, empresas vinculadas ao empresário Nelson Tanure passaram a deter mais de 90% da companhia.
Às 14h37, os papéis caíam 6,74%, a 11,35 reais, tendo chegado a 11,1 reais no pior momento, menor cotação intradia desde 9 de setembro de 2021. Também figuravam entre os piores desempenho do Small Caps, que cedia 1,01%.
Desde a OPA, incluindo o dia do leilão, as ações acumulam um declínio de mais de 50%, com sete sessões consecutivas de baixa.
No último dia 11, a Lormont, que é controlada indiretamente por Tanure, comprou 36.293.963 ações, representativas de 30,68% do capital social da Alliança, pagando 24,55 reais por papel, em operação que totalizou 891 milhões de reais.
Após a OPA, o Fonte de Saúde FIP Multiestratégia, veículo de investimento também de Tanure e maior acionistas da Alliança, e a Lormont passaram a deter, em conjunto, de 110.381.273 ações, cerca de 93,31% do capital social total da companhia.
De acordo com o site da Alliança, o Fonte Saúde detém sozinho 63,3% das ações da empresa.
(Por Paula Arend Laier)