XANGAI (Reuters) - As ações da China fecharam em uma mínima de 20 meses nesta segunda-feira uma vez que a alta dos preços das commodities, a escalada da crise entre Rússia e Ucrânia e novos casos de coronavírus deixaram os investidores nervosos.
A China determinou uma meta de crescimento econômico acima do esperado no sábado, que segundo analistas será difícil de alcançar e exigirá mais medidas de suporte.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 3,19%, nível mais baixo desde 2 de julho de 2020. O índice de Xangai teve queda de 2,17%.
A China buscará um crescimento econômico de em torno de 5,5% este ano em meio a obstáculos como recuperação global incerta e contração no setor imobiliário do país. A meta, entretanto, ficou acima das estimativas de economistas e analistas.
Já os preços do petróleo disparavam e as ações globais caíam uma vez que o risco de uma proibição da Europa e dos Estados Unidos a produtos russos e atrasos nas negociações iranianas podem desencadear um choque estagflacionário para os mercados mundiais.
As ações de consumo, saúde, tecnologia da informação, nova energia e de semicondutores caíram entre 3% e 4% na China.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 2,94%, a 25.221 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 3,87%, a 21.057 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 2,17%, a 3.372 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 3,19%, a 4.352 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 2,29%, a 2.651 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 3,15%, a 17.178 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,21%, a 3.187 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 1,02%, a 7.038 pontos.