Apesar de ter identificado que os resultados da Cosan (SA:CSAN3) ficaram levemente abaixo das expectativas, o BTG Pactual (SA:BPAC11), diz que os dados reforçaram os benefícios do portfólio diversificado, com Rumo (SA:RAIL3), Compass (SA:PASS3) e Moove melhorando em relação ao último trimestre e encara a empresa como "um veículo de crescimento subvalorizado".
A Cosan registrou lucro atribuído de R$ 510,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa queda de 20% em relação a igual período de 2021. O lucro líquido ajustado, em termos pro forma, caiu 69,1% e somou R$ 236,1 milhões.
Já a receita líquida avançou 67,6% no comparativo trimestral, para R$ 7,9 bilhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 2,7 bilhões entre janeiro e março, o que representa alta de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para o BTG, apesar do cenário macro, a Cosan ainda apresenta um bom perfil de crescimento em segmentos onde possui claras e fortes vantagens competitivas, principalmente Raizen e Compas.
"As ações da CSAN tiveram desempenho mais fraco nas últimas semanas, depois que os investidores entraram no modo aversão a risco, principalmente para temas de crescimento em meio ao aumento das taxas de juros. Acreditamos que a magnitude do sell-off foi exagerada, principalmente impulsionada pela Raizen, e ação agora parece descontada considerando a resiliência e diversificação de sua geração de fluxo de caixa. A recompra de ações anunciada recentemente é uma prova disso".
Assim, a recomendação é de compra e preço-alvo de R$ 39. Por volta das 13h48, as ações caíam 2,36%, a R$ 18,59.