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Investing.com - O regulador financeiro da França ordenou que a Bollore SA (EPA:BOLL) e Vincent Bolloré lancem uma oferta pública de retirada para a Vivendi SA (EPA:VIV) dentro de seis meses, representando um revés para o bilionário magnata da mídia que exerce influência sobre a empresa.
As ações da Vivendi dispararam mais de 10% na negociação em Paris nesta sexta-feira após o anúncio.
A Autorité des Marchés Financiers (AMF) afirmou que a medida decorre da decisão da Vivendi no ano passado de se dividir em quatro entidades separadas.
Segundo o regulador, essa reestruturação deveria ter desencadeado uma oferta obrigatória para comprar as ações dos demais acionistas.
Com a maior parte da separação já concluída, a oferta agora deve ser feita para a entidade Vivendi remanescente, que possui capitalização de mercado de €3,24 bilhões (US$ 3,8 bilhões).
A decisão representa uma vitória para o investidor ativista CIAM, que havia contestado a separação por favorecer a Bolloré SE — maior acionista da Vivendi — em detrimento dos investidores minoritários. Caso um número suficiente de acionistas aceite a oferta, a Vivendi poderá se tornar uma empresa privada.
O desmantelamento da Vivendi tem sido uma das reestruturações mais significativas e inesperadas dentro do grupo Bolloré, visando reduzir o desconto de conglomerado do grupo e fortalecer o controle sobre suas participações.
O processo não será finalizado até que o tribunal superior da França emita decisões sobre os recursos pendentes, acrescentou a AMF.
Em abril, um tribunal de Paris decidiu que Vincent Bolloré exerce controle efetivo sobre a Vivendi por meio de sua holding, Bolloré SE, e influencia os resultados das assembleias de acionistas. A decisão reverteu uma determinação anterior do regulador de mercados da França de novembro passado.
Bolloré recorreu da decisão do tribunal, e qualquer oferta pública de retirada permanecerá aberta até que o recurso seja resolvido.
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