Investing.com – A Telefônica Brasil (Vivo) (BVMF:VIVT3) apresentou resultados considerados como fortes por analistas, com crescimento nas receitas móveis e boas tendências em pós-pago e fibra óptica. A empresa, controlada pela espanhola Telefónica, reportou um lucro líquido de R$1,6 bilhão nos últimos três meses do ano, acréscimo de 42% frente igual intervalo de 2022.
A XP Investimentos (BVMF:XPBR31) avaliou os resultados como fortes, com lucro acima do esperado. De acordo com os analistas Bernardo Guttmann e Marco Nardini, a empresa teve “crescimento consistente das receitas móveis e sucesso na migração de clientes para planos de preços mais elevados”. Forte crescimento na receita, alta na margem EBITDA e no lucro líquido foram os destaques, com lucro 13,7% acima das projeções da XP. Os dados foram alavancados pelo forte EBITDA e impostos abaixo do esperado.
“A Vivo acelerou significativamente o seu crescimento orgânico através de uma execução sólida na consolidação do setor de telefonia móvel. Adicionalmente, a empresa acelerou também seu crescimento em fibra, combinando expansão dos acessos com aumento de ARPU”, ressalta a XP. Assim, mantém recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$61. A tese, segundo a XP, combina defensividade, dividendos e fluxo de caixa crescente.
A Ativa Investimentos considera que o segmento móvel segue forte, e pós-pago e fibra foram novamente os destaques. O lucro líquido superou as expectativas, mesmo com pior resultado financeiro na base anual. “Com avanços nas receitas móveis e fixas, Vivo apresentou um resultado forte e acima das nossas expectativas neste 4T23. Ademais, segue mostrando boa geração de caixa e disciplina em seus desembolsos de capex”, avalia o analista da Ativa Ilan Arbetman, que mantém indicação neutra, com preço-alvo de R$50, pois avalia que parte dos avanços já estaria precificado.
De acordo com o banco BTG (BVMF:BPAC11), os dados vieram fortes, com lucro acima do esperado, bom crescimento de receita e margem EBITDA, além de sólida geração de caixa no ano.
Conforme os analistas do Carlos Sequeira, Osni Carfi e Guilherme Guttilla, a empresa apresentou crescimento da receita de serviços móveis e a força dos lucros pode apoiar movimentos de alta no papel. O BTG considera que a Vivo está sendo negociada com prêmio na comparação com empresas de telecomunicações integradas globais e aponta que o rendimento de dividendos de 8,5% estimado para 2024, ante 7% para pares dos EUA, também é atrativo. Por isso, possui recomendação de compra, com preço-alvo de R$55.
Às 10h53 (de Brasília), as ações subiam 1,38%, a R$53,66.
A média das estimativas do InvestingPRO indica um preço-justo de R$68,69 para as ações, um potencial de valorização de 27,3%. Para dados completos sobre a empresa, acesse a plataforma.