Investing.com – O mercado reagiu mal ao balanço da Ânima (BVMF:ANIM3), cujo prejuízo ajustado do mais que dobrou no segundo trimestre de 2023, na comparação anual, a R$50,2 milhões. Às 11h02 (de Brasília), as ações do grupo educacional desabavam 11%, a R$4,25.
A receita líquida totalizou R$932,4 milhões, alta de 2,4% na mesma análise.
Já o Ebitda ajustado alcançou R$278,7 milhões, variação positiva de 2,2% frente o 2T22. Alavancagem estável em 3,9x em relação ao 1T23, mesmo com sazonalidade negativa.
No semestre como um todo, a captação na graduação apresentou expansão de 16%, com patamar recorde de mais de 127,8 mil alunos. Além disso, a base de alunos total cresceu 3,8%, com recorde de 409,9 mil alunos.
De acordo com a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), as margens foram pressionadas em todas as verticais, principalmente a margem Ebitda. Segundo a XP, a companhia vem atuando para tentar diminuir os custos, diluir despesas e reduzir pagamentos de aluguel.
“A empresa otimizou os seus gastos administrativos e está na fase final do processo de integração do ERP, o que acreditamos que resultará em uma expansão da margem, especialmente a partir de 2024”, pontua a XP, que avalia que os dados não são positivos, mas trazem indicações futuras sobre os lucros. Por isso, ainda assim, a XP considera Ânima como ação favorita no setor, com preço-alvo de R$7,1.