Junte-se a +750 mil investidores que copiaram as ações das carteiras dos bilionáriosAssine grátis

Após abrir em forte alta, XP opera em queda na Nasdaq; lucro mais que dobrou no 2T

Publicado 12.08.2020, 10:52
Atualizado 12.08.2020, 11:25
© Reuters.
AAPL
-
AMZN
-
IXIC
-
PAGS
-
XP
-

Por Gabriel Codas

Investing.com - Na parte da manhã desta quarta-feira, as ações da XP Inc (NASDAQ:XP) operam com queda na Nasdaq, após abrir a sessão com forte alta nos primeiros negócios. A corretora reportou ontem, após fechamento do mercado, de que seu lucro líquido mais do que dobrou no segundo trimestre, impulsionado pela migração de investidores para a bolsa de valores após o juro do país cair para a mínima histórica.

A companhia de investimentos teve lucro líquido de R$ 540 milhões entre abril e junho, alta de 137% sobre um ano antes. Enquanto isso, os ativos sob custódia saltaram 59%, para R$ 436 bilhões.

Por volta das 11h22, os papéis caíam 0,74% a US$ 47,00, após atingir a máxima de US$ 52,64 e mínima de US$ 45,00. A Nasdaq operava em alta de 1,64% a 10.959 pontos.

As ações da companhia subiram mais de 2% após o fechamento do pregão regular na véspera.

“Agora, mais do que nunca, as pessoas foram empoderadas com taxas de juros baixas, motivando um crescimento acelerado no número de empreendedores”, disse o presidente-executivo da XP, Guilherme Benchimol.

A média de adição líquida de clientes por mês caiu para cerca de 107 mil, ante 112 mil no primeiro trimestre. Ainda assim, os clientes ativos subiram 81% sobre um ano antes.

A receita líquida da companhia saltou 67,5%, para 1,92 bilhão de reais.

Primeira brasileira a listar BDR na B3

Com a notícia de que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mudou a regulação de BDRs, recibos negociados na B3 de papéis listados no exterior, ampliando ao investidor nacional acesso a ativos de empresas domésticas, mas listadas fora do país, a XP caminha para ser a primeira a estrear com esses ativos. As informações são da edição desta quarta-feira da Coluna Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo.

A publicação destaca que o movimento segue o que a companhia havia declarado na época da estreia das ações na Nasdaq, sinalizando que pretendia que os investidores brasileiros tivessem acesso aos papéis. Foi nesse sentido que a companhia lançou dois fundos locais com suas ações logo depois de sua oferta inicial de ações.

A mudança era um pedido antigo de entidades do mercado, inclusive da própria B3 e o apelo ganhou força nos últimos anos depois que nomes conhecidos, como a plataforma de investimentos XP e as empresas de pagamentos PagSeguro (NYSE:PAGS) e StoneCo se listaram em bolsas de valores nos Estados Unidos.

O veículo destaca que outras companhias têm a intenção de lançar BDRs em setembro, quando a nova regra entra em vigor. Na prática, um banco intermediário é quem traz o BDR. Como as ações existem no exterior, elas precisam ficar depositadas e bloqueadas em uma instituição financeira, que atua como custodiante. É assim que se forma o lastro da BDR.

Uma das vantagens da alteração é permitir que as pessoas físicas passam a ter acesso a esses ativos. Há cerca de 550 BDRs listados hoje na B3, muitas delas de grandes empresas americanas, como Apple (NASDAQ:AAPL), Amazon (NASDAQ:AMZN) e Facebook.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.