Por Dhirendra Tripathi
Investing.com - A Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) se juntou à longa lista de empresas que estão postergando ou adiando indefinidamente o retorno aos escritórios até que a Ômicron esteja mais firmemente controlada pelo mundo.
O CEO Tim Cook enviou um memorando aos funcionários na quarta-feira, informando-os sobre o adiamento do prazo de retorno aos trabalhos presenciais de 1º de fevereiro para uma "data ainda indeterminada".
A Microsoft (NASDAQ:MSFT) (SA:MSFT34), a segunda empresa mais valiosa do mundo depois da fabricante do iPhone, havia cancelado sua data de retorno em setembro. Outros que também adiaram a retomada foram Uber (NYSE: NYSE:UBER) (SA:U1BE34), Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34) e a Ford (NYSE:F) (SA:FDMO34) .
A Apple já havia adiado várias vezes os planos de retorno presencial e alguns funcionários chegaram até a protestar contra o desejo da empresa de reabrir escritórios. Diversas empresas no Vale do Silício e em Wall Street enfrentaram resistência contra a reabertura, bem como contra a vacinação compulsória.
Na terça-feira, uma Corte de Apelações dividida nos Estados Unidos recusou um pedido de seis funcionários para impedir que a United Airlines (NASDAQ:UAL) (SA:U1AL34) impusesse uma licença não remunerada aos funcionários que recebessem isenção religiosa ou médica da ordem de vacinação.
No caso da Apple, a decisão mais recente aconteceu na mesma semana em que a empresa restabeleceu a obrigatoriedade para uso de máscara em todas as lojas dos Estados Unidos e fechou temporariamente três estabelecimentos devido ao aumento dos casos da doença entre funcionários, de acordo com a Bloomberg.
Considerada uma "preocupação" pela Organização Mundial da Saúde, a Ômicron foi identificada em mais de 60 países, incluindo a China, e agora já é a variante predominante em muitos deles. Estudos mostraram que a Ômicron tem uma taxa de reprodução muito mais alta do que a Delta, o que tem forçado vários países a restabelecer restrições sociais e comerciais.
O Reino Unido registrou 78.610 novos casos de coronavírus na quarta-feira, maior taxa desde o início da pandemia e um aumento de quase 40% em relação à terça-feira.