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As 11 ações mais indicadas pelas corretoras em março

Publicado 05.03.2018, 11:03
© Reuters.  As 11 ações mais indicadas pelas corretoras em março
USD/BRL
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BVSP
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RAIL3
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BBAS3
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BBDC4
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B3SA3
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FIBR3
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GGBR4
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ITUB4
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LAME4
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PETR4
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VALE3
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VVAR11
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KLBN11
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BPAC11
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Arena do Pavini - Depois da forte turbulência nas bolsas internacionais em fevereiro, os analistas fizeram suas recomendações para março com mais cautela, aproveitando também as oportunidades criadas pela sacudida dos mercados. O cenário externo segue instável, com a expectativa de alta dos juros nos Estados Unidos e nas demais economias desenvolvidas por conta da retomada do crescimento, o que mistura um ambiente positivo para a economia global com redução de liquidez para os mercados de renda variável. Além disso, novos fatores surgem, como ameaça de protecionismo e guerra comercial liderados pelos Estados Unidos e maior tensão geopolítica com a Rússia criando novas armas nucleares. No Brasil, é a eleição que cada vez mais vai ganhar a atenção dos mercados à medida que se aproxima abril, prazo para definição dos candidatos dos partidos, sem que haja ainda um nome favorito capaz de garantir a continuidade da política econômica atual, de ajuste das contas públicas. Os sinais de crescimento mais fortes também devem atrair mais investidores para o mercado e mexer com as ações.

Das 12 corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini, Petrobras e Itaú Unibanco lideram as recomendações, acompanhadas de mais nove indicações. O setor financeiro segue forte, com o Itaú, B3 e Banco do Brasil entre os indicados. Fibria, Klabin e Vale são opções que servem de proteção diante das receitas em dólar. Varejo também é destaque, com Lojas Americanas e Via Varejo, beneficiadas pela retomada do consumo. E Gerdau e Rumo Logística se destacam pela recuperação da atividade econômica.

A bolsa já subiu bastante este ano, como mostra o Índice Bovespa, perto de suas máximas histórias, acima dos 85 mil pontos. Para a Bradesco Corretora, um aumento adicional dos preços estará relacionado ao forte crescimento dos lucros das empresas e a investidores mais dispostos a correr mais riscos, aceitando um prêmio menor. O que poderia desencadear essa aceitação desse risco menor seria a visibilidade do crescimento dos lucros plurianuais e o ajuste fiscal pós-eleições brasileiras, diz a corretora.

Segundo o banco, o índice hoje está embutindo uma crescimento dos lucros próximo de 50% nos próximos trimestres. Mas o Bradesco espera que as empresas listadas na bolsa brasileira apresentem crescimento de lucros de 90% a 120% nos próximos quatro anos, à medida que a receita avance, os custos fiquem sob controle e o endividamento (alavancagem) operacional diminua. Nesse cenário, o crescimento médio ponderado dos lucros seria entre 17% e 22% de 2018 a 2021, especialmente nos dois primeiros anos.

Outro fator que poderá puxar o índice e as ações brasileiras, segundo a Bradesco Corretora, é a queda nas taxas de juros mais longas. Considerando a baixa inflação corrente, as expectativas do mercado estão bem positivas e há uma grande capacidade ociosa na indústria que permitirá às empresas crescer a produção sem aumento de custos e de preços. Mesmo assim, as taxas de juros futuras indicam a Selic em até 11% ao ano no curto prazo, bem longe da inflação projetada pelo Banco Central, perto da meta, de 4% ao ano, e uma Selic em torno de 8%. Esse prêmio entre o juro de mercado e o do BC reflete o receio com o ajuste fiscal depois das eleições, diz o Bradesco).

No cenário externo, o banco também não concorda com a visão de que haverá um aperto mais firme nos Estados Unidos por conta do mercado de trabalho mais apertado. O Bradesco espera que haja mais um ou dois aumentos de juros nos EUA, enquanto o mercado espera 3 ou 4 aumentos este ano. O banco espera assim um ambiente bom para a bolsa brasileira, que deve favorecer também um aumento das ofertas de ações e aberturas de capital (IPO na sigla em inglês). O banco espera turbulências com a eleição presidencial e as pesquisas, com quatro ou cinco candidatos com chances de chegar ao segundo turno. Essa incerteza manterá a visibilidade baixa com relação ao ajuste fiscal, influenciando os investidores, acredita o Bradesco (SA:BBDC4).

Outro que espera instabilidade no mercado acionário é o BB Investimentos, que espera que a cautela predomine entre os investidores. O banco destaca o prazo para os candidatos à Presidência se desincompatibilizarem do cargos, que termina em 7 de abril, e muitos podem antecipar o movimento. Entre esses candidatos está o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cuja saída do cargo deve provocar alguma preocupação nos mercados.

Já os dados econômicos devem deixar mais claro o processo de recuperação da economia, após dois anos de recessão, como mostrou o PIB do quarto trimestre, divulgado semana passada. Alguns resultados de empresas vão reforçar esse cenário e levarão analistas a aumentarem os preços-alvos dessas ações, ajudando na alta do Índice Bovespa. E o Banco Central pode ser induzido a fazer mais um corte nos juros básicos, levando a Selic de 6,75% ao ano para 6,5%, a menor taxa dos últimos 50 anos.

O risco está no exterior, com a reação dos mercados ao ajuste dos juros nos Estados Unidos, que pode ser exagerada e levar o mercado a uma queda mais forte.

Também a Planner está otimista com a bolsa em março, e salvo algum fator externo extraordinário, por exemplo, uma mudança de juros nos EUA, o Ibovespa ainda poderá mostrar desempenho positivo. “Contudo, ressaltamos a necessidade de um portfólio cada vez mais seletivo, após as seguidas altas dos últimos meses”.

Já o BTG Pactual (SA:BPAC11) observa que o Índice Bovespa, no fim de janeiro, estava sendo negociado a um preço equivalente a 14,5 vezes seu lucro projetado para 12 meses. Apesar de o Ibovespa ter subido 0,52% em fevereiro, o índice ainda está cotado a 14,2 vezes o lucro, um pouco acima da média histórica. Com a economia se recuperando mais aceleradamente, as perspectivas para as empresas nos próximos trimestres melhoram, o que deve levar a lucros crescentes e melhores avaliações de suas ações.

Confira as ações mais indicadas pelas corretoras:

As preferidas das corretoras em março

Papel Indicações
Itaú Unibanco (SA:ITUB4) 7
Petrobras PN (SA:PETR4) 7
B3 (SA:BVMF3) 6
Fibria (SA:FIBR3) 5
Vale ON (SA:VALE3) 5
Klabin (SA:KLBN11) 4
Lojas Americanas (SA:LAME4) 4
Rumo Logística (SA:RAIL3) 4
Banco do Brasil (SA:BBAS3) 3
Gerdau (SA:GGBR4) 3
Via Varejo (SA:VVAR11) 3

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