BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com - A Baird rebaixou as ações da JPMorgan Chase & Co. (NYSE:JPM) e Bank of America Corp (NYSE:BAC), citando potencial limitado de alta em meio a avaliações elevadas no grupo de bancos de grande capitalização, em uma nota datada de sexta-feira.
O JPMorgan foi rebaixado para "underperform" de "neutral" com um preço-alvo revisado de US$ 235, abaixo do preço de mercado de US$ 288,75 em 26 de junho.
Os analistas afirmaram que a avaliação atual da ação, negociada a aproximadamente 2,9x o valor contábil tangível (TBV), 18,2% de capitalização para ativos e 9,5x a receita líquida antes de provisões (PPNR), implica um retorno sobre ativos (ROA) excedendo 1,50% perpetuamente, apesar das previsões de consenso para 2026 indicarem um ROA de apenas 1,21%.
A Baird reconheceu a forte posição de mercado do JPMorgan, base sólida de capital e desempenho consistente, mas afirmou que as expectativas se tornaram demasiadamente otimistas.
Mesmo usando premissas agressivas, incluindo uma hipotética recompra de US$ 70 bilhões para atingir um índice CET1 de 12%, o retorno pro forma sobre o patrimônio líquido tangível comum (ROTCE) do banco seria de aproximadamente 24,5%, equivalendo a um valor de US$ 263 por ação com base no modelo de regressão da Baird.
"Novamente, esta é simplesmente uma visão de que os retornos das ações do JPM provavelmente não serão o que foram nos últimos anos nestes níveis de avaliação", disseram os analistas.
O Bank of America foi rebaixado para "neutral" de "outperform", com um preço-alvo de US$ 52.
A ação recentemente fechou em US$ 47,46. A Baird havia elevado o BAC em abril, acreditando que o mercado estava subvalorizando seu poder de ganhos.
Desde então, as ações valorizaram, e a corretora agora vê o papel sendo negociado próximo a 10x o LPA normalizado e descontando um ROA de 1%, acima das expectativas de consenso para 2025 e 2026.
A relação capitalização-ativos do BAC está próxima de 11%, e a avaliação parece refletir a melhoria nas margens de juros líquidas e um cenário mais forte para os mercados de capitais.
A Baird mantém uma visão favorável sobre o Bank of America, mas considera que o risco/retorno está equilibrado nos níveis atuais.
Sobre o setor mais amplo, os analistas afirmaram que os bancos dos EUA estão se aproximando do preço-justo. O grupo negocia a cerca de 6x o PPNR futuro, em linha com as médias pós-crise, mas com dispersão notável.
Os bancos de mega capitalização parecem moderadamente sobrevalorizados, enquanto os bancos regionais parecem subvalorizados em base relativa. A Baird favorece nomes regionais selecionados, dadas as menores expectativas dos investidores e melhor suporte de avaliação.
Os rebaixamentos refletem uma visão mais ampla de que a força recente no grupo de bancos de mega capitalização superou as perspectivas de lucros. "Entendemos o otimismo", escreveu a Baird, "mas ainda acreditamos que elas (as avaliações) são um dos principais impulsionadores dos retornos futuros."
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