Investing.com - Os bancos viraram para perdas no final da manhã desta terça-feira realizando parte dos lucros do pregão de ontem. No radar do setor financeiro está a notícia do Estadão de que o Banco Central pretende atualizar as regras dos compulsórios, que deverá beneficiar os bancos, de acordo com a Guide, e, ao fim, reduzir o custo de crédito do país.
A ‘reforma tributária’ dos compulsórios deverá, em sua primeira etapa, unificar várias alíquotas e prazos dos depósitos bancários obrigatórios da poupança, depósito a vista e garantias realizadas.
Em um segundo momento, o BC deverá reduzir o nível dos compulsórios e, assim, elevar o volume de recursos disponível para empréstimo. O movimento deverá reduzir o custo do crédito e os spreads bancários. A diminuição dos compulsórios será gradual para não competir com a Taxa Selic como instrumento de política monetária.
O Banco do Brasil (SA:BBAS3) deverá ser o maior beneficiado pelas mudanças, segundo análise do Citi. Relatório do banco suíço mostra que para cada 5% de redução no compulsório, o BB aumenta em 1,4% seu lucro por ação (LPA) contra 1% de média dos demais bancos.
O BB recua 1% no pregão desta terça-feira, após avançar mais de 4,5% ontem em meio ao boato da reforma.
O Itaúsa cai 1,3% após ganhos de 2,5% no último pregão, enquanto o Itaú Unibanco (SA:ITUB4) cede 0,8% frente a alta de 3,3% ontem. O Bradesco (SA:BBDC4) perde 0,3% e devolve parte dos lucros com a valorização de 2,2% de segunda-feira.