Analistas do Bank of America preveem uma perspectiva favorável para as entregas de aeronaves Boeing (NYSE:BA) 737, esperando números comparáveis aos do primeiro trimestre.
"A AAP/AIR prevê que a Boeing entregará entre 25 e 28 aeronaves 737 em junho (o que é maior do que as 19 entregues em maio)", afirma o Bank of America, referindo-se a informações da Aero Analysis Partners/AIR (AAP/AIR).
Se essa previsão se confirmar, as entregas totais do 737 MAX no segundo trimestre seriam quase as mesmas das 66 unidades entregues no primeiro trimestre de 2023. No entanto, o Bank of America alerta que os números de junho podem ser mais altos do que o normal devido ao aumento dos esforços para entregar aeronaves no final do trimestre, e que as entregas em julho fornecerão uma medida mais precisa da capacidade da Boeing de manter taxas de entrega elevadas.
Também há sinais de progresso na produção, com a Boeing concluindo a montagem de 22 737 neste mês. Embora o Bank of America observe que alguns deles podem ser aeronaves cuja entrega foi adiada anteriormente, a presença de seis espaços disponíveis na linha de montagem final sugere que as taxas de produção estão em média na casa dos vinte por mês, o que é uma melhora em relação às taxas anteriores que estavam na casa dos vinte por mês.
A situação não é tão otimista para o modelo 787. O Bank of America aponta o ritmo lento das entregas, com "apenas uma entrega de 787 em junho" e nenhuma entrega na semana anterior. Há preocupação em relação a um problema recente com os fixadores usados na aeronave, embora a Boeing afirme que essa não é uma preocupação com a segurança.
"O engenheiro-chefe Howard McKenzie explicou que o problema não estava relacionado ao nível de força usado para apertar os fixadores, mas sim à técnica incorreta aplicada", relata o Bank of America. Apesar desses problemas, o Bank of America continua a dar à Boeing uma classificação Neutra.
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