O Jefferies manteve a recomendação de compra e o preço-alvo de US$ 250 para as ações da Boeing (NYSE:BA) em uma nota emitida aos clientes na terça-feira, 9, dizendo que as margens do programa 787 da companhia têm todas as condições para voltar a registrar dois dígitos elevados.
Os analistas do banco explicaram que a instituição visitou a instalação final de montagem do 787 da BA e a fuselagem traseira em Charleston, Carolina do Sul, e se encontrou com Brian West, EVP e CFO; Stan Deal, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes; e Lane Ballard, vice-presidente e GM do programa 787 e BA South Carolina.
"A instalação de Charleston destaca a oportunidade de margem para a Boeing ao atender à crescente demanda pelo 787, que inclui taxas de produção mais altas, melhoria de mix, redução do retrabalho e benefício de longo prazo dos preços", escreveram os analistas.
"As margens de caixa do 787 em 2018 eram de dois dígitos elevados e agora podem retornar a esse nível”, acrescentaram. “Estimamos que as aeronaves concedidas até 2025 gerarão US$ 17 milhões de fluxo de caixa livre por aeronave ou uma margem de 12%, mas a oportunidade é após 2025, na medida em que o inventário é reduzido para gerar US$28 MM por aeronave ou margem de 19%, o que estaria acima dos níveis de 2019."
Além disso, os analistas disseram que o programa 787 está pronto para gerar US$ 11 bilhões em receita em 2023, crescendo para US$14 bilhões até 2025 ou 15% das vendas da BA, ao mesmo tempo em que a demanda se recuperou, com a BA atualmente registrando vendas esgotadas até 2026 no 787, o que significa nenhuma disponibilidade até 2027.