Os mercados acionários europeus fecharam mistos nesta terça-feira, 14, com o FTSE 100 renovando máxima histórica. Investidores monitoraram a publicação da segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, que veio em linha com expectativas. Por outro lado, as bolsas foram pressionadas pelo índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, mas ainda assim terminaram no azul.
O índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 0,11%, a 15.380,56 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,07%, a 7.213,81 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,22%, a 27.498,26 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,81%, a 9.285,30 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 cedeu 0,12%, a 5.885,78 pontos. As cotações são preliminares.
Estimativa do PIB da zona do euro no quarto trimestre de 2022 indicou leve expansão de 0,1% no crescimento da região na comparação mensal e uma alta de 1,9% na anual. Na visão da Capital Economics, a expansão do PIB da zona do euro é "muito melhor do que a queda acentuada que muitos esperavam no início da crise energética".
Neste cenário, o índice FTSE 100 renovou suas máximas históricas nesta terça, avançando 0,08%, aos 7.953,85 pontos. A alta, segundo a CMC Markets, foi sustentada pelo setor de telecomunicações, que reagiram à notícia de que a Liberty Global (NASDAQ:LBTYA) adquiriu uma participação da Vodafone (LON:VOD), que então teve alta de mais de 3,40%. Outro destaque foi a engarrafadora Coca-Cola Hellenic, que avançou quase 5% após divulgação do balanço da Coca-Cola.
A máxima intraday do FTSE foi interrompida, entretanto, pela volatilidade de Wall Street, que reagiu à publicação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA de janeiro, que apontou para uma desaceleração da inflação, mas acima das expectativas na comparação anual.