As bolsas da Europa operavam mistas na etapa inicial do pregão desta quinta-feira, 7, depois que dados aquém do esperado na região e a nova queda das exportações chinesas ampliaram as incertezas sobre o pulso da economia global.
Por volta das 9h15 (de Brasília), o índice Stoxx 600 recuava 0,15%, aos 453,59 pontos.
Os números da balança comercial da China não vieram tão negativos quanto sugeriam as previsões, mas exportações e importações ainda tiveram queda anual significativa em agosto. Os dados reforçaram os temores de desaceleração do gigante asiático, em um movimento que induz cautela globalmente e penaliza ativos como ações e commodities.
Os negócios europeus até tentaram ensaiar uma recuperação no começo da sessão, após uma sequência de dias no vermelho. No entanto, o ímpeto não se sustentou, à medida que indicadores na região também trouxeram motivos para preocupação.
Na Alemanha, a produção industrial caiu 0,8% em julho ante julho, frente à expectativa de recuo de 0,4% estimada por analistas consultados pela FactSet. Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro foi revisado de 0,3% para 0,1% no segundo trimestre.
Para a Capital Economics, os números mostram que o bloco da moeda comum está essencialmente estagnado desde o quarto trimestre do ano passado. "Com a queda acentuada dos dados de empresas em julho e agosto, a construção e a indústria em dificuldades e o mercado de trabalho enfraquecendo, suspeitamos que a economia entrará em recessão na segunda metade do ano", prevê.
Por volta das 09h25 (de Brasília), a bolsa de Londres subia 0,23% e Paris ganhava 0,07%, mas Frankfurt recuava 0,23%, Milão cedia 0,15% e Lisboa baixava 0,36%.
No câmbio, o euro caía a US$ 1,0703 e a libra, a US$ 1,2458.