As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com investidores ainda na expectativa de que haja um novo acordo fiscal nos EUA, para lidar com os impactos da pandemia do novo coronavírus, e monitorando desdobramentos da nova onda de infecções pela covid-19.
O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,18% em Tóquio hoje, a 23.516,59 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,24% em Seul, a 2.360,81 pontos, e o Hang Seng teve alta de 0,54% em Hong Kong, a 24.918,78 pontos.
Por outro lado, os mercados chineses se enfraqueceram, influenciados em parte por ações do setor médico. O Xangai Composto recuou 1,04%, a 3.278,00 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,90%, a 2.200,56 pontos. Em Taiwan, o pregão também foi negativo, com modesta queda de 0,14% do Taiex, a 12.898,82 pontos.
Ontem, a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, voltou a demonstrar otimismo sobre a perspectiva de chegar a um entendimento com o governo americano sobre um novo pacote fiscal. "Estamos perto de um acordo por estímulos fiscais", disse ela, durante entrevista coletiva em Washington. O presidente Donald Trump, porém, acusou Pelosi de não querer aprovar um acordo antes da eleição de 3 de novembro, durante o segundo e último debate com seu rival democrata, Joe Biden. O debate, que ocorreu no fim da noite desta quinta-feira, foi considerado mais civilizado do que o anterior e Biden se saiu melhor, segundo especialistas de emissoras de TV americanas.
Também continua no radar a segunda onda de casos de covid-19 na Europa, que levou vários países da região a restabelecerem medidas de confinamento. Já os EUA registraram mais de 60 mil novas infecções diárias por dois dias seguidos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de mineradoras e de tecnologia. O S&P/ASX 200 caiu 0,11% em Sydney, a 6.167,00 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires).