As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça-feira, 28, pressionadas por papéis de tecnologia e comunicação. No radar, investidores ponderam sobre preocupações com o sistema bancário dos Estados Unidos.
O Dow Jones fechou em queda de 0,12%, em 32.394,25 pontos, o S&P 500 recuou 0,16%, a 3.971,27 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 0,45%, a 11.716,08 pontos.
Após abrirem mistas, as bolsas de Nova York pioraram durante a tarde, reduzindo perdas apenas na reta final do pregão.
A ação do First Republic Bank (NYSE:FRC) terminou em baixa de 2,46%. Já entre ações de grandes bancos, Goldman Sachs (NYSE:GS) registrou queda de 0,03%, JPMorgan (NYSE:JPM) subiu 0,30%, Citigroup (NYSE:C) avançou 0,98% e Bank of America (NYSE:BAC) recuou 1,30%.
Entre outros papéis de peso, Apple (NASDAQ:AAPL) caiu 0,40%, Amazon (NASDAQ:AMZN) teve baixa de 0,82% e Microsoft (NASDAQ:MSFT), de 0,42%, enquanto Meta cedeu 1,06%, pressionando o Nasdaq. Já Boeing (NYSE:BA) foi na contramão e subiu 2,19%. Entre companhias do setor de energia, Chevron (NYSE:CVX) avançou 1,17% e ExxonMobil (NYSE:XOM), 1,25%.
Mais cedo, o vice-presidente de supervisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michael Barr, testemunhou no Senado dos EUA, reforçando a resiliência do setor bancário dos Estados Unidos.
Barr ainda afirmou que o Silicon Valley Bank (SVB) quebrou por ter falhado em medir os riscos das altas de juros e dos problemas de liquidez.
Já o presidente da distrital de St. Louis, James Bullard, defendeu em artigo que a manutenção apropriada da política macroprudencial pode conter estresses financeiros.