Bovespa sobe mais de 1% com perspectiva favorável sobre negociações em torno da Previdência

Publicado 05.12.2017, 11:50
Atualizado 05.12.2017, 12:00
© Reuters.  Bovespa sobe mais de 1% com perspectiva favorável sobre negociações em torno da Previdência

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice acionário da B3 (SA:BVMF3) subia nesta terça-feira, buscando manter o tom favorável da véspera diante de melhora no otimismo em torno das negociações para a votação da reforma da Previdência.

Às 11:45, o Ibovespa subia 1,3 por cento, a 74.039 pontos. O giro financeiro era de 1,5 bilhão de reais.

O mercado tem mostrado forte sensibilidade às negociações do governo do presidente Michel Temer para angariar apoio e conseguir colocar a reforma em votação na Câmara dos Deputados ainda este ano. Neste sentido, apesar do cenário mais otimista, operadores não descartam volatilidade ao longo da sessão e nos próximos pregões, dependendo do noticiário.

A expectativa é que alguns partidos, incluindo o PSDB, decidam se vão fechar questão para votar a favor da reforma, o que deixaria o governo mais perto de conseguir os 308 votos necessários na Câmara.

Nesta sessão, uma fonte disse à Reuters que a bancada do PMDB na Câmara decidiu pelo fechamento de questão a favor da reforma e deve formalizar pedido para a Executiva Nacional do partido oficializar a decisão.

"Esse é o jogo do dia e a posição do PSDB forçará outros partidos da base para o fechamento de questão", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos, em nota a clientes.

Na véspera, o bom humor veio na esteira de reuniões ao longo do fim de semana e declarações mais otimistas do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Embora tenha afirmado que o governo ainda está distante de ter os votos necessários para a aprovação do texto, Maia disse que a base aliada está organizada.

DESTAQUES

- VALE ON (SA:VALE3) subia 1,19 por cento, após o Credit Suisse elevar a recomendação para os ADRs da empresa para outperform, ante neutra, elevando o preço-alvo para 15 dólares, de 9,50 dólares. Na máxima da sessão até o momento, o papel subiu 1,55 por cento e alcançou 37,4 reais-- maior cotação desde setembro de 2011. O tom positivo era sustentado apesar da queda modesta para os contratos do minério de ferro na China nesta sessão.

- JBS ON (SA:JBSS3) avançava 3,30 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, engatando o quarto pregão seguido no azul e após subir 8 por cento na véspera. Apesar da sequência de ganhos, o papel ainda é negociado abaixo do patamar que estava antes da delação dos executivos da empresa, em meados de maio.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) tinha alta de 1,61 por cento e PETROBRAS ON (SA:PETR3) ganhava 1,43 por cento, na contramão dos preços do petróleo no mercado internacional e tendo como pano de fundo a atuação da empresa para melhorar o perfil da dívida. A petroleira informou que fechou um contrato de financiamento de 5 bilhões de dólares com o China Development Bank (CDB), com vencimento em 2027, ao mesmo tempo em que anunciou pré-pagamento do saldo devedor de 2,8 bilhões de dólares de um empréstimo contratado com o banco em 2009.

- SANTANDER UNIT (SA:SANB11) ganhava 2,83 por cento, tendo no radar a informação de que a gestora de recursos do banco assumirá a gestão de fundos locais do J.P. Morgan no Brasil. Segundo analistas da corretora Coinvalores, a notícia é favorável para o banco, mas tem um impacto apenas marginal no seu resultado consolidado.

- ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) subia 1,7 por cento e BRADESCO PN (SA:BBDC4) ganhava 1,75 por cento, corroborando o tom positivo do índice devido ao peso em sua composição. Os demais bancos que figuram o Ibovespa também avançavam, e o BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) tinha alta de 2,19 por cento.

(Por Flavia Bohone)

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