NOVA YORK/LONDRES (Reuters) - Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE caíram nesta terça-feira, tendo atingido o menor patamar em quase dois meses no intradiário, com a colheita progredindo bem no Brasil, o maior produtor, enquanto o açúcar bruto teve queda marginal.
Café
* O café arábica de julho caiu 4,5 centavos, ou 2,5%, a 1,771 dólar por libra-peso, tendo atingido durante o pregão o nível mais baixo desde o início de abril, a 1,7590 dólar.
* A DR Wakefield observou que os prêmios do preço do arábica nos principais mercados físicos no Brasil estão diminuindo, o que significa que os estoques na ICE podem crescer à medida que a safra atual se inicia.
* Corretores no Brasil relataram um bom progresso na colheita nos últimos 10 dias, uma vez que o tempo está seco, favorecendo o trabalho de campo. Há previsão de chuva para os próximos dias, mas, em seguida, é esperado um outro período seco de mais de 10 dias.
* O café robusta de julho caiu 12 dólares, ou 0,5%, para 2.562 dólares a tonelada, após atingir um pico em 15 anos na última terça-feira.
Açúcar
* O açúcar bruto de julho caiu 0,04 centavos, ou 0,2%, a 25,33 centavos de dólar por libra-peso, após atingir o nível mais baixo desde o final de abril na última quinta-feira.
* Comerciantes disseram que uma sustentação dos preços no curto prazo é provável, pelo menos até que os investidores tenham uma ideia melhor de como as monções na Índia, a segunda maior produtora de açúcar, estão progredindo.
* Eles observaram, no entanto, que a colheita no Brasil, maior produtor, está ganhando ritmo e é provável que a produção seja muito boa.
* O açúcar branco de agosto caiu 1,70 dólar, ou 0,2%, para 706,80 dólares a tonelada.
(Reportagem de Marcelo Teixeira e Maytaal Angel)