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CCR foca em portfólio atual, ficará de fora de leilão de rodovias do Paraná

Publicado 28.09.2023, 10:11
Atualizado 28.09.2023, 13:10

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente-executivo da CCR (BVMF:CCRO3), Miguel Setas, afirmou nesta quinta-feira que a companhia, maior gestora de concessões de infraestrutura de transporte do país, não vai participar do leilão do segundo lote de rodovias do Paraná, marcado para sexta-feira.

"Estamos focados em rigor de gestão de capital...Já temos 33 bilhões de reais em capex contratado, que são nossas obrigações de investimento", afirmou o executivo em reunião com investidores. Desse total, 28 bilhões estão alocados para o setor de rodovias e o restante distribuído entre os segmentos de mobilidade urbana e aeroportos.

"O foco número um é executar esse capex (investimento) de maneira rigorosa para crescimento", acrescentou.

O executivo afirmou ainda que a empresa quer obter receitas complementares ao redor dos ativos que já administra, o que poderia ser alcançado por meio de investimentos menores.

A área de energia é um exemplo desses investimentos. Segundo Setas, além de servir para reduzir custos - com potencial de diminuição de pelo menos 10% na conta anual de eletricidade de 300 milhões de reais do grupo - e emissões de poluentes por meio de recursos aplicados em fontes renováveis, o segmento pode vir a ser "um negócio por si só".

Mas Setas afirmou que a CCR não pretende investir em redes de transmissão ou distribuição de energia, e sim aplicar recursos em autoprodução com atenção em energia solar.

"(Energia) nunca será o 'core' de investimentos, é adjacência porque somos uns dos maiores consumidores de energia do país", disse Setas.

O presidente da CCR afirmou que a empresa já capturou desde 2020 cerca de 330 milhões de reais em ganhos de eficiência e que a empresa quer atingir uma relação de investimento (opex) sobre receita líquida de 38% nos próximos anos ante um nível atual de 41%. O vice-presidente financeiro do grupo, Waldo Leskovar, disse que vê espaço para a empresa conseguir ficar até abaixo dos 38%.

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No segmento aeroportuário, a companhia adotou como estratégia limitar sua exposição com "prioridade muito clara de reduzir o risco do investimento".

Segundo Setas, o grupo, que administra 17 aeroportos no país e outros três no exterior, encontra relações melhores de risco e retorno nos modais rodoviário e de mobilidade urbana que no aeroportuário.

Com isso, o plano da empresa para o setor aeroportuário é criar uma plataforma para o segmento e buscar um parceiro para ela ou oferecer participação no mercado. "Estamos avaliando, não tomamos decisão ainda", disse Setas, citando que o chamado "derisking" no segmento vai ocorrer nos próximos 18 meses.

O executivo afirmou ainda que, além da promoção de reciclagem de ativos como estratégia, a companhia também vai focar em redução de alavancagem da holding, e que deve entregar neste ano 50% de redução, terminando 2023 com 3,4 bilhões de reais. A meta da empresa é ter alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado de até 3,5 vezes. No primeiro semestre, a empresa teve uma relação de 3 vezes.

Leskovar disse que eventualmente a CCR poderá ultrapassar o teto da alavancagem pretendida, mas só "se aparecer oportunidade com retorno significativamente interessante". Caso isso ocorra, a empresa pretende voltar para a meta de alavancagem num prazo de 24 meses. "Não buscaria passar de quatro vezes, 4,5 vezes seria o limite."

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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