Por Niket Nishant e David Henry e Tom Hals e Michelle Price
(Reuters) - O Citigroup (NYSE:C) (SA:CTGP34) exigirá vacinação de seus empregados a partir de 14 de janeiro, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto, tornando-se a primeira grande instituição de Wall Street a implementar imunização obrigatória contra Covid-19.
Outros grandes bancos de Wall Street, incluindo Goldman Sachs (NYSE:GS) Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34), Morgan Stanley (NYSE:MS) (SA:MSBR34) e JPMorgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34), estão dizendo aos funcionários não vacinados para trabalhar em casa, mas ainda não chegaram a indicar que podem demiti-los.
Embora o Citigroup seja o primeiro banco a impor um mandato de vacina, um punhado de outras grandes empresas dos EUA introduziram políticas de imunização, incluindo Google (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34) e United Airlines (NASDAQ:UAL) (SA:U1AL34), com variados graus de rigor.
O Citigroup disse em outubro que exigiria que os empregados dos EUA fossem vacinados como condição para seguirem empregados, mas não disse quando começaria a aplicar a nova política.
O banco disse na época que estava cumprindo a política do governo Joe Biden, exigindo que todos os trabalhadores que apoiavam contratos governamentais fossem totalmente vacinados, já que o governo continua sendo um grande e importante cliente.
O Citigroup avaliará as isenções por motivos religiosos ou médicos, ou qualquer outra acomodação por lei estadual ou local, caso a caso, disse o banco na época.
A fonte disse que o banco começará a aplicar essa política a partir de 14 de janeiro, mas não forneceu mais detalhes.
A Bloomberg relatou pela primeira vez o prazo final de 14 de janeiro do Citigroup. O Citigroup colocará os trabalhadores que não cumprirem até então em licença sem vencimento, com o último dia de trabalho no final do mês, informou a reportagem.
Mais de 90% dos funcionários do Citigroup até agora cumpriram o mandato e esse número está aumentando rapidamente, informou a Bloomberg, citando uma porta-voz do Citigroup.