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Com foco em bancos, Bolsa limita alta no fechamento a 0,27%

Publicado 01.03.2021, 15:43
Atualizado 01.03.2021, 19:10
© Reuters.  Com foco em bancos, Bolsa limita alta no fechamento a 0,27%
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O Ibovespa chegou a mostrar ganhos acima de 2% no melhor momento da tarde, em máxima a 112.445,12 pontos, mas não conseguiu segurar a linha de 112 mil no fechamento, nem mesmo a de 111 mil, em alta bem moderada a 0,27%, aos 110.334,83 pontos, saindo de abertura a 110.035,82, praticamente na mínima do dia. O discreto avanço ocorre após o índice ter cedido 8,4 mil pontos na semana passada, quando acumulou perda de 7,09%, a maior desde o fim de outubro. Retomada mais forte era favorecida até o fim da tarde pela melhora do humor global, com aprovação do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão nos EUA e de vacina contra covid-19 da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34). Em Nova York, os ganhos chegaram a 3,01% (Nasdaq) no fechamento desta segunda-feira.

Na B3, a alta sofreu moderação pouco antes das 17h, com relato do Broadcast, baseado em fontes em Brasília, de que está em consideração no governo a possibilidade de aumento da tributação de bancos para compensar a desoneração de impostos federais sobre o diesel. As ações do segmento, que já vinham na maioria em baixa, acentuaram as perdas, chegando a 3,01% para Itaú PN (SA:ITUB4) e a 3,30% para Bradesco PN (SA:BBDC4), enquanto BB ON (SA:BBAS3), que se recuperava de quedas recentes, também foi para o negativo, em baixa de 0,68% no encerramento. Na B3 (SA:B3SA3), o giro financeiro ficou em R$ 39,3 bilhões e, no ano, o Ibovespa cede 7,30%.

"Agora que os EUA têm três vacinas altamente eficazes, as expectativas para a (obtenção de) imunidade de rebanho em algum momento do verão (no hemisfério norte) devem liberar poder de compra que estava reprimido", observa em nota o analista Edward Moya, da OANDA em Nova York, observando que a progressão dos rendimentos dos Treasuries pode ser conciliada a mercado acionário em alta, em ambiente de crescimento econômico - leitura favorecida hoje por dados sobre a atividade industrial no país em fevereiro, em desempenho sólido.

"Após uma verdadeira novela que teve início ainda no mandato de Donald Trump, o pacote de US$ 1,9 trilhão foi aprovado na Câmara e agora segue para o Senado, o que reduz parte da incerteza sobre o horizonte dos mercados. E não é apenas o mercado acionário que foi impactado positivamente: os (yields dos) Treasuries (de 10 anos), depois de 'rali' dos rendimentos a 1,6%, tiveram queda a 1,4%", diz Lucas Collazo, especialista da Rico Investimentos. "Por aqui, o foco segue na votação da PEC Emergencial, esperada para esta semana. O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que o auxílio emergencial será pago até junho deste ano em parcelas de R$ 250, apesar da PEC Emergencial ainda não ter acordo para votação. A leitura do parecer deve ocorrer amanhã", acrescenta Collazo.

"Caminhávamos para uma correção técnica hoje, vindo o Ibovespa de uma série negativa, que abre espaço para o índice buscar recuperar a linha de 115 mil pontos, possivelmente ainda nesta semana. Vale (SA:VALE3) (ON +4,28%, a R$ 98,57) foi fundamental para o desempenho de hoje, nesta circunstância perfeita para a empresa, de dólar e minério de ferro em alta - é uma ação que pode buscar os R$ 100, R$ 105. Banco do Brasil também chegou a mostrar bom desempenho após ter sofrido na semana passada com os rumores sobre troca de comando em estatais", diz Marcio Gomes, analista da Necton Investimentos.

Assim como BB, as ações PN (-1,08%) e ON (-0,63%) da Petrobras (SA:PETR4) também perderam força e viraram no fim da sessão, no dia em que a empresa anunciou o quinto aumento de combustíveis no ano, mesmo após a recente decisão do presidente Jair Bolsonaro de afastar Roberto Castello Branco do comando da estatal. O novo reajuste foi interpretado a princípio como sinal de resiliência da empresa à tentativa de interferência em sua política de preços, antes da efetivação de mudança na presidência da empresa, que precisará ser submetida à Assembleia Geral Extraordinária.

No dia de estreia do Assaí na B3, houve extrema volatilidade dos papéis resultantes da cisão com o Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR3). Enquanto o Assaí chegou a subir mais de 400%, a ação do Pão de Açúcar mostrava perda de 65,84% no fechamento desta segunda-feira, bem à frente de Cielo (SA:CIEL3) (-6,11%) e de Yduqs (SA:YDUQ3) (-4,61%). No lado oposto, Assaí (+385,73%), com PetroRio (SA:PRIO3) em alta de 5,53% e Hapvida (SA:HAPV3), de 5,29%.

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