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Confira os papéis mais indicados pelas corretoras em dezembro

Publicado 07.12.2018, 11:20
Atualizado 07.12.2018, 17:20
© Reuters.  Confira os papéis mais indicados pelas corretoras em dezembro

© Reuters. Confira os papéis mais indicados pelas corretoras em dezembro

Arena do Pavini - Apesar da alta forte do Índice Bovespa, de 8,72% desde o primeiro turno das eleições presidenciais até o fim de novembro, e do nível recorde, perto dos 90 mil pontos, a bolsa ainda pode trazer alegrias para os investidores, segundo especialistas. Eles lembram que esse recorde é nominal e, corrigido pela inflação, o Ibovespa teria de chegar a 130 mil pontos para voltar aos níveis reais do pico de 2008. Hoje, o Ibovespa fechou em 88.846 pontos, com alta de 16,29% no ano e de 21,26% em 12 meses.

As corretoras seguem otimistas com o mercado acionário, citando o espaço para ganhos caso as reformas da Previdência e fiscal sejam aprovadas e o país volte a crescer, com juros mais baixos. E há também o ajuste das carteiras dos investidores, que costuma incentivar um rali de fim de ano. Para azedar esse cenário, porém, há o desafio político para aprovar as reformas no novo governo. E novos riscos surgiram no horizonte no cenário externo, com o receio de uma recessão nos Estados Unidos e a guerra comercial entre EUA e China ameaçando o crescimento mundial.

Petrobras segue líder e ganha mais votos

Nas indicações das 16 corretoras deste mês, Petrobras segue como a preferida, com 12 citações, duas a mais que no mês passado. Empresas voltadas para o mercado interno predominam, com bancos, empresas de aluguel de carros, siderúrgicas voltadas para construção e fabricantes de alimentos entre as mais votadas. Neste mês, a lista das ações mais indicadas perde um participante, a Magliano Investimentos, que deixou de divulgar carteiras depois de transferir seus clientes pessoas físicas para a Genial Investimentos. Confira a tabela abaixo.

Ibovespa em 125 mil pontos com reforma da Previdência

Outro fator a favor da alta índice é que os ganhos recentes foram concentrados em Petrobras e Vale. Excluindo esses dois papéis, o índice ainda está sendo negociado abaixo de sua média histórica considerando o forte crescimento dos lucros das empresas que o compõem, diz o BTG Pactual (SA:BPAC11).

O banco estima que o lucro das companhias que formam o Ibovespa, sem considerar Petrobras e Vale, cresceu 16,3% no ano passado e deve crescer mais 26,5% este ano e 29% no próximo. Com isso, o Ibovespa aos 89.500 pontos estaria sendo negociado a 11,7 vezes seu lucro projetado, abaixo da média histórica de 12,6 vezes o lucro. Com o novo governo, o banco estima que o índice poderá voltar para a média, que significaria 97 mil pontos.

O BTG calcula que, se o presidente Jair Bolsonaro levar adiante seu ajuste fiscal e o programa de privatizações, o índice pode chegar aos 112.000 pontos. Se o novo governo conseguir aprovar uma reforma consistente da Previdência, o Ibovespa poderá chegar aos 125.ooo pontos.

As preferidas das corretoras
Dezembro Indicações
Petrobras PN (SA:PETR4) 12
Gerdau (SA:GGBR4) 9
B3 B3SA3 (SA:B3SA3) 6
Ultrapar (SA:UGPA3) 6
BRF ON (SA:BRFS3) 5
Rumo Logística (SA:RAIL3) 5
Suzano (SA:SUZB3) 5
Vale ON (SA:VALE3) 5
Banco do Brasil (SA:BBAS3) 4
Itaú Unibanco (SA:ITUB4) 4
Localiza (SA:RENT3) 4

Estrangeiros ainda não vieram

Além de considerar o Ibovespa relativamente barato, o BTG acredita que tanto investidores estrangeiros quanto locais, como fundos de pensão, ainda têm pouca aplicação em ações e devem ampliar essa fatia. A recuperação econômica pode finalmente se acelerar em 2019, com uma estimativa do banco de crescimento do PIB de 2,8%, impulsionada por privatizações, novas concessões, melhor governança corporativa nas empresas estatais e uma nova administração pró-negócios do governo eleito.

Ganhos em Embraer (SA:EMBR3)

O banco substituiu Suzano Papel na carteira por Embraer, sob o argumento de que o mercado não considera nos preços da ação ainda os ganhos de sinergia com a parceria com a Boeing e nem os valores dos segmentos de jatinhos e Defesa que ficarão com a empresa. O banco manteve a exposição a empresas estatais, financeiras e de consumo, com indicação da Petrobras e sua subsidiária BR Distribuidora (SA:BRDT3), do Banco do Brasil, da locadora de carros Localiza, além da Renner (SA:LREN3), B3, siderúrgica Gerdau e da operadora ferroviária Rumo. Completa as indicações a ação da operadora de telefonia em recuperação judicial Oi (SA:OIBR4), pelas chances de a empresa ser alvo de uma aquisição.

Mais atividade doméstica

A Guide Investimentos segue com a estratégia de manter maior exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica, e papéis que contêm eventos no curto prazo, como Petrobras, por exemplo). “Seguimos atentos, assim, às perspectivas para as empresas locais e, especialmente, em ativos que ainda não foram corretamente precificados, e que podem surpreender de forma positiva nos próximos meses”, diz a corretora. Algumas empresas estão melhor preparadas para aproveitar os ventos mais favoráveis deste novo ciclo. “Nomes relacionados às empresas estatais, serviços financeiros, além de ativos ligados à consumo e com beta mais levado (que seguem a tendência do mercado) estão em nosso radar”, diz a Guide.

A corretora retirou da carteira os papéis da Itaúsa (SA:ITSA4), CSN (SA:CSNA3), Marcopolo (SA:POMO4) e Tenda (SA:TEND3) e incluiu Banco do Brasil, Gerdau, Localiza e Cyrela (SA:CYRE3). “Em nossa visão, essas empresas são negociadas a um valuation atrativo, e devem se beneficiar da retomada mais acelerada da atividade econômica local, real mais apreciado, além do custo de capital mais competitivo”, diz a Guide.

Busca por papéis acima do Ibovespa

Já a Toro Investimentos lembra que o mês de dezembro começa com o Ibovespa na máxima histórica e a estratégia são ativos com potencial acima do Ibovespa, ou seja, que ainda não subiram muito e que podem despertar um fluxo comprador mais forte ao longo do mês.

A corretora observa que houve saída de investidores externos da bolsa brasileira em novembro, por conta da guerra comercial EUA-China e queda no petróleo. Mas, no fim do mês, esses investidores estavam voltando e isso pode favorecer uma alta do índice em dezembro.

Estrangeiro será fiel da balança

O estrangeiro será o fiel da balança para o desempenho futuro do Ibovespa, diz a corretora Spinelli. Atualmente, 50% do volume total negociado na bolsa passa por eles. No curto prazo, porém, esses investidores estão mais seletivos, taticamente reduzindo o risco de suas carteiras e aumentando o caixa. Passada a incerteza com a guerra comercial e a desaceleração da atividade mundial, essa pode ser uma oportunidade para o Brasil com a volta desse dinheiro para os mercados emergentes. “Portanto, continuamos otimistas para dezembro”, diz a corretora, que retirou da carteira principal as ações da Iochpe-Maxion (SA:MYPK3), MRV (SA:MRVE3) e Ecorodovias (SA:ECOR3). No lugar entraram Bradespar (SA:BRAP4) (pelo desconto de holding em relação à Vale), Santander (SA:SANB11) e o SMAL11, fundo com cotas negociadas em bolsa (ETF) do Índice Small Caps, “reforçando nossa visão de que empresas com enfoque doméstico podem ganhar maior ritmo em relação ao Ibovespa”, diz a Spinelli.

Perspectivas positivas na política e na economia

O Brasil entra na reta final de 2018 com perspectivas bastante positivas, diz a Socopa Corretora. “Do lado da política, temos um Congresso renovado, com maior número de representantes identificados com a direita, além de um presidente eleito que se mostra comprometido com uma agenda de reformas para evitar uma piora adicional das contas públicas e promover o desenvolvimento sustentável do país”, diz a corretora. Já do lado da atividade, há sinais crescentes de recuperação da economia doméstica e bom comportamento da inflação.

Assim, a corretora vê no curto prazo um cenário de otimismo para os preços dos ativos domésticos, principalmente na renda variável. “O Ibovespa está sendo negociado a 11 vezes os lucros estimados das empresas para os próximos 12 meses, ante uma média histórica de 12 vezes”, diz.

Volatilidade deve continuar alta

Porém, a volatilidade tende a continuar elevada nesta reta final do ano, em meio ao cenário internacional complicado. “Lá fora, além das preocupações com as discussões sobre protecionismo entre China e EUA e sobre o Brexit, os investidores tendem a continuar adotando uma postura mais cautelosa diante da reversão das políticas de estimulo monetário nas principais economias desenvolvidas, após a injeção de US$ 11 trilhões na economia global pelos bancos centrais desenvolvidos na última década”, diz a corretora.

Reposicionamento dos investidores

Já o BB Investimentos acredita que o tom positivo de novembro após a divulgação da composição da equipe do novo governo deve perdurar em dezembro, apesar do cenário externo recomendar cautela. Os efeitos da guerra fiscal entre EUA e China devem ser compensados por uma política de juros mais branda por parte do Federal Reserve, o banco central americano. Internamente, ainda que o mercado continue cético quanto ao andamento da agenda reformista, o próximo governo começa com um bom capital político, recebendo dos investidores o benefício da dúvida.

Para o BB, o fluxo de capital estrangeiro, que foi negativo em novembro, deve se reverter em dezembro pelo reposicionamento de carteiras para 2019.

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