Investing.com – A CVC (BVMF:CVCB3) embarcou em uma viagem turbulenta nos últimos anos, mas um céu mais azul está pela frente. Essa é a visão do Itaú BBA, que divulgou relatório aos clientes e ao mercado sobre a companhia nesta terça-feira, 16, com título “hora de decolar”, ainda que alguns fatores macroeconômicos tenham sido entraves para uma recuperação total da indústria, como o endividamento das famílias e menor acesso ao crédito.
Os analistas do banco recordam que, após reperfilamento da dívida em abril de 2023, a companhia amortizou suas debêntures e captou recursos para reforçar a estrutura de capital.
A estratégia da empresa do segmento de viagens foi direcionada para produtos exclusivos, alternativas de financiamento ao consumidor e para abertura de lojas físicas, com melhorias no mix de produtos e maior produtividade, com cortes de despesas.
O banco estima “uma desalavancagem significativa em 2025, com 90% da dívida sendo de longo prazo (nosso cenário base é que a empresa não utilizar mais seguimentos primários para reforçar a estrutura de capital)”, aponta.
Segundo os analistas, sobre a amortização em 2025 e 2026, a CVC teria “condições de rolar esse pagamento se necessário ou descontar mais contas a receber para fazer face ao pagamento”.
O Itaú BBA possui recomendação outperform para as ações, com preço-alvo de R$5,1.
Às 15h50 (de Brasília), as ações da CVC recuavam 3,28%, a R$3,25.