A Suprema Corte dos EUA derrubou recentemente um precedente de longa data que permitia que as agências federais interpretassem leis ambíguas, uma medida que analistas da Jefferies acreditam que poderia dificultar os investimentos em tecnologia de veículos elétricos (EV) e a criação de substâncias químicas mais seguras. O precedente, conhecido como "deferência da Chevron", originou-se de um caso envolvendo a Chevron Corp (NYSE:CVX) e permitiu que os juízes confiassem em agências federais como a Agência de Proteção Ambiental (EPA) para a interpretação da legislação pouco clara dos EUA.
A analista da Jefferies, Saree Boroditsky, explicou que, com os juízes agora obrigados a interpretar as leis por conta própria, sem se submeter à experiência das agências, pode haver um aumento nos litígios à medida que grupos comerciais e empresas desafiam as regras da agência. Essa mudança pode restringir o fluxo de investimentos para a indústria de veículos elétricos e o desenvolvimento de alternativas às substâncias per e polifluoroalquil (PFAS), também conhecidas como "produtos químicos para sempre", que estão ligados a riscos à saúde, mas são difundidos em bens de consumo, água potável e ar.
Boroditsky também sugeriu que as agências federais podem estar menos inclinadas a emitir regulamentações ambiciosas no futuro. A mudança ocorre em um momento em que os regulamentos relativos ao PFAS e aos padrões de emissão de veículos já estão sob escrutínio de grupos de manufatura, que argumentam que as agências estão ultrapassando sua autoridade ou agindo sem autorização explícita do Congresso.
A análise indica que a empresa de tecnologia de água Xylem Inc (NYSE:XYL), bem como empresas envolvidas na fabricação de componentes elétricos para veículos elétricos, como TE Connectivity (NYSE:TEL), Amphenol Corp (NYSE:NYSE:APH), Sensata Technologies Holding e Littelfuse, Inc (NASDAQ:LFUS), podem enfrentar impactos negativos se os investimentos nessas áreas forem dissuadidos devido à decisão da Suprema Corte.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.