Rio de Janeiro, 1 nov (EFE).- O Brasil registrou em outubro um déficit comercial de US$ 224 milhões devido ao grande aumento das importações, principalmente de combustíveis, o que afundou o buraco de sua balança comercial, que em dez meses acumula um saldo negativo de US$ 1,83 bilhão.
Outubro foi o quinto mês do ano com déficit comercial e o resultado contrasta com o resultado positivo no mesmo período do ano passado (US$ 21,763 bilhões), segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O dado negativo referente a este mês é resultado da disparada das importações que aumentaram 9,6% em relação a outubro do ano passado, chegando a US$ 23,046 bilhões, enquanto as exportações subiram apenas 0,3%, até US$ 22,8 bilhões.
O setor em que mais cresceram as importações foi o de combustíveis e lubrificantes, com uma alta de 68,5%, justificada pelo maior volume de compras e pelo preço do petróleo.
Nos dez primeiros meses do ano, as exportações somaram US$ 200,47 bilhões, com uma diferença de 1,4%, enquanto as importações cresceram 8,8% e ficaram em US$ 202,3 bilhões.
A China confirmou sua posição de principal cliente do Brasil ao atingir o valor US$ 3,64 bilhões em compras no mês de outubro, o que representou um aumento de 19,8% nas exportações do país.
O aumento das vendas para a China ocorreu sobretudo nos setores de semimanufaturados de ferro e aço, milho, catodos de cobre, soja, manganês, polímeros plásticos, mármores e rochas, couros, celulose e ferro, entre outros, segundo um comunicado.
As exportações aos membros do Mercosul, bloco do qual também fazem parte Argentina, Paraguai, Venezuela e Uruguai, subiram 3,3%, enquanto para o resto da América Latina foi registrada uma queda de 14,7%. EFE
Outubro foi o quinto mês do ano com déficit comercial e o resultado contrasta com o resultado positivo no mesmo período do ano passado (US$ 21,763 bilhões), segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O dado negativo referente a este mês é resultado da disparada das importações que aumentaram 9,6% em relação a outubro do ano passado, chegando a US$ 23,046 bilhões, enquanto as exportações subiram apenas 0,3%, até US$ 22,8 bilhões.
O setor em que mais cresceram as importações foi o de combustíveis e lubrificantes, com uma alta de 68,5%, justificada pelo maior volume de compras e pelo preço do petróleo.
Nos dez primeiros meses do ano, as exportações somaram US$ 200,47 bilhões, com uma diferença de 1,4%, enquanto as importações cresceram 8,8% e ficaram em US$ 202,3 bilhões.
A China confirmou sua posição de principal cliente do Brasil ao atingir o valor US$ 3,64 bilhões em compras no mês de outubro, o que representou um aumento de 19,8% nas exportações do país.
O aumento das vendas para a China ocorreu sobretudo nos setores de semimanufaturados de ferro e aço, milho, catodos de cobre, soja, manganês, polímeros plásticos, mármores e rochas, couros, celulose e ferro, entre outros, segundo um comunicado.
As exportações aos membros do Mercosul, bloco do qual também fazem parte Argentina, Paraguai, Venezuela e Uruguai, subiram 3,3%, enquanto para o resto da América Latina foi registrada uma queda de 14,7%. EFE